Princípios ativos

Caseína

Administração:

Uso Oral

Controlado:

Não

Indicação

Indicada para nutrição esportiva, melhora de sintomas do estresse e melhoria na qualidade do sono.

Posologia

A quantidade a ser utilizada varia da quantidade de proteína por porção da caseína, e também do peso
de quem está utilizando, mas geralmente fica entre 30 e 60 gramas.
O melhor horário para usá-la é antes de dormir, para garantir uma corrente contínua de aminoácidos
sendo lançada no sangue, e prevenção de catabolismo. Outro horário interessante é também ao acordar,
misturado com Whey Protein.

Interações medicamentosas

Não informado.

Restrições

Não informado.

Reações Adversas

Não informado.

Contraindicação

Não informado.

Observações

O leite, produto de secreção das glândulas mamárias, possui elevado valor nutritivo, sendo o único
alimento que satisfaz às necessidades nutricionais e metabólicas do recém-nascido de cada espécie.

O leite fornece proteínas de elevada qualidade e em quantidade significativa; o leite in
natura fornece, em média, de 3g a 3,5g de proteínas por 100g de leite. Um dos grupos de proteínas, o das
caseínas, representa cerca de 75% a 85% das proteínas lácteas.
Existem diferentes tipos de caseína: alpha(s1), alpha(s2), beta e kappa. Elas se associam para formar
estruturas grandes e complexas, chamadas de micelas (por isso aparece a descrição caseína micelar em alguns
produtos).
A maioria dos estudos utiliza a caseína micelar, e como essa forma é natural, é provavelmente a forma
mais efetiva e com melhor absorção da caseína.
A caseína em sua forma micelar gera, após sua ingestão, um fluxo constante de aminoácidos na
corrente sanguínea, mantendo um amplo espectro dos mesmos por um período de cerca de 7 horas após a sua
ingestão.
Uma das incríveis propriedades da caseína micelar é formar uma espécie de gel no intestino
e este gel que garante que os aminoácidos presentes na caseína sejam liberados gradualmente em seu sistema,
o que faz dela uma perfeita proteína para ser utilizada na prevenção do catabolismo e supressão de hormônios
catabólicos como o cortisol.
Quase todas as caseínas se encontram associadas a cálcio e fósforo, em micelas de 20 a 300
micrômetros de diâmetro, e que refletem a luz, originando a coloração branca característica do leite. As
caseínas parecem ser um dos fatores que contribuem para aumentar a biodisponibilidade de cálcio no leite,
enquanto que sugere-se um efeito prejudicial destas proteínas com relação a biodisponibilidade de ferro.
Pelo seu excelente valor nutricional, a caseína é usada por muitos autores como proteína de

referência para avaliar a qualidade proteica dos alimentos.
A alta qualidade das proteínas lácteas é marcada pela presença, em várias quantidades, de todos os
aminoácidos essenciais, o que confere às proteínas do leite elevado valor biológico. Além disso, o padrão de
distribuição desses aminoácidos nas proteínas lácteas assemelha-se ao que se julga ser necessário ao ser
humano. São utilizadas como ingredientes em vários produtos alimentares e, individualmente, podem exibir
várias funções benéficas ao organismo, como o aumento da absorção de cálcio e da função imunológica, a
diminuição da pressão arterial e do risco de câncer, etc.
Presentes em todos os tipos de leite, a proteína do leite bovino contém cerca de 80% de caseína e 20%
de proteínas do soro (beta-lactoglobulina, alfa-lactoglobulina, albumina do soro bovino, imunoglobulinas e
glicomacropeptídeos).
O soro do leite pode ser obtido em laboratório ou na indústria por três processos principais:
a) pelo processo de coagulação enzimática (enzima quimiosina), resultando no coágulo de caseínas,
matéria-prima para a produção de queijos e no soro “doce”;
b) precipitação ácida no pH isoelétrico (pI), resultando na caseína isoelétrica, que é transformada em
caseinatos e no soro ácido;
c) separação física das micelas de caseína por microfiltração, obtendo-se um concentrado de micelas e
as proteínas do soro, na forma de concentrado ou isolado proteico.
O leite de vaca tem sido considerado uma bebida tranquilizante que se associa à facilitação do sono.
Estudos têm reportado que adultos que consomem flocos de milho com leite exibem maior tendência em ter
um sono ininterrupto.
O hidrolisado tríptico da as1-caseína bovina, contendo o decapeptídeo [as1-caseína (f91-100),
denominada a-casozepina] exerce efeitos ansiolíticos e melhora o sono em ratos submetidos ao estresse
crônico leve. Em seres humanos saudáveis, esse hidrolisado tríptico tem sido associado à melhora da ansiedade
e parâmetros hemodinâmicos em situações estressantes mentais e físicas sem, no entanto, promover efeitos
colaterais.
O exato mecanismo de ação do hidrolisado de as1-caseína sobre as desordens do sono não foi
completamente elucidado; no entanto, esse ingrediente exibe atividade benzodiazepínico-sílime,
provavelmente devido a sua afinidade pelo receptor GABAA.

A caseína na nutrição esportiva:
A caseína tem um conteúdo de glutamina muito alto, em torno de 20,5%. Valor mais alto que Whey
Protein, soja e ovo. Concentrações altas desse aminoácido, especialmente na forma de peptídeos encontrados
na caseína, podem ajudar muito o músculo durante o treinamento intenso e durante fase de dietas.
A caseína pode ajudar a regular o tempo de trânsito de proteínas pelo intestino porque tende a formar
um “gel”. Isto reduz a velocidade de passagem, e pode ajudar na absorção de aminoácidos, peptídeos e
proteínas inteiras pela parede intestinal devido a uma exposição estendida. Maior absorção de proteínas ajuda
os atletas a suprir suas necessidades diárias de aminoácidos.
A caseína poderia ser classificada como a proteína mais excitante devido a sua relação de Tirosina para
Triptofano de quase 5:1. A tirosina é o aminoácido precursor dos
neurotransmissores de excitação no cérebro enquanto que o
triptofano é de relaxamento; considerando isto, a caseína pode ser
estimulante para as sessões de treinamento.
A caseína também possui um nível muito bom de
aminoácidos glucogênicos, incluindo treonina, glutamina e arginina.
Os aminoácidos glucogênicos se doam para a produção de glicose e
energia durante o exercício e demonstram um benéfico efeito anti-

catabólico no músculo.

Caseína x Whey Protein
Devido a sua estrutura grande e complexa, a Caseína tem um tempo de absorção muito maior
do que o do Whey Protein, sendo seu uso indicado principalmente onde houverem grandes períodos sem
ingestão de alimentos.

Foi feito um estudo onde foi dado apenas Whey Protein para um grupo de pessoas e somente
Caseína para outro, e os indivíduos estavam de barriga vazia. O estudo concluiu que o Whey aumenta os níveis
de aminoácidos no sangue rapidamente, mas logo decaem, enquanto que com a Caseína o aumento não é tão
brusco, mas se mantém estável por um bom tempo. E também que com o grupo do Whey houve um
considerável aumento na síntese de proteínas, enquanto que com o grupo da Caseína houve uma considerável
diminuição da quebra de proteína, ou seja, ela possui propriedades anti-catabólicas.

Apesar de ser uma proteína de alta qualidade, o Whey ainda é a melhor opção de uso no
shake pós-treino devido a sua rápida velocidade de absorção. Porém, se você está, por exemplo, fazendo uma
dieta para redução de peso, a Caseína é uma boa opção para ajudar a evitar a perda de massa magra durante
esse período de dieta.
A Caseína e o Estresse
Um recente estudo demonstrou que a ingestão por 30
dias do hidrolisado de as1-caseína decresceu os sintomas
associados ao estresse em mulheres, particularmente, os
sintomas digestivos, cardiovasculares, intelectuais, emocionais
e sociais.
A Caseína e o Sono
Guesdon et. al. (2006) conduziram um estudo em ratos
para avaliar os efeitos do hidrolisado de as1-caseína sobre os
distúrbios do sono e seus possíveis links com parâmetros
associados ao estresse, como por exemplo, os níveis plasmáticos
de corticosterona e a glicemia.
Os ratos foram submetidos ao estresse crônico
(distúrbios ambientais) e receberam hidrolisado de caseína por
via oral.
Segundo os resultados, a administração do hidrolisado manteve a duração do sono de ondas lentas
(SWS) e um leve aumento da duração do sono paradoxal (PS) nos
animais. Os níveis plasmáticos de corticosterona e os valores de
glicemia foram inconclusivos em relação à implicação disso no eixo
hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA); no entanto, foi possível
observar efeito protetor do hidrolisado sobre a duração do sono.

Bibliografia

Site do fornecedor Via Farma - http://viafarmanet.com.br/
RUIZ, K. Nutracêuticos na prática: terapias baseadas em evidências. Jundiaí, 2012. p. 395-396.
FANI, M. Propriedades nutricionais das proteínas do soro do leite. Aditivos Ingredientes. Editora
Insumos: São Paulo, abr. 2014. no 107. p. 28-39.
http://www.treinomestre.com.br/o-poder-da-caseina-antes-de-dormir/. Acesso em 02/09/2014.

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Caseína

Administração:

Uso Oral

Controlado:

Não

Indicação

Indicada para nutrição esportiva, melhora de sintomas do estresse e melhoria na qualidade do sono.

Posologia

A quantidade a ser utilizada varia da quantidade de proteína por porção da caseína, e também do peso
de quem está utilizando, mas geralmente fica entre 30 e 60 gramas.
O melhor horário para usá-la é antes de dormir, para garantir uma corrente contínua de aminoácidos
sendo lançada no sangue, e prevenção de catabolismo. Outro horário interessante é também ao acordar,
misturado com Whey Protein.

Interações medicamentosas

Não informado.

Restrições

Não informado.

Reações Adversas

Não informado.

Contraindicação

Não informado.

Observações

O leite, produto de secreção das glândulas mamárias, possui elevado valor nutritivo, sendo o único
alimento que satisfaz às necessidades nutricionais e metabólicas do recém-nascido de cada espécie.

O leite fornece proteínas de elevada qualidade e em quantidade significativa; o leite in
natura fornece, em média, de 3g a 3,5g de proteínas por 100g de leite. Um dos grupos de proteínas, o das
caseínas, representa cerca de 75% a 85% das proteínas lácteas.
Existem diferentes tipos de caseína: alpha(s1), alpha(s2), beta e kappa. Elas se associam para formar
estruturas grandes e complexas, chamadas de micelas (por isso aparece a descrição caseína micelar em alguns
produtos).
A maioria dos estudos utiliza a caseína micelar, e como essa forma é natural, é provavelmente a forma
mais efetiva e com melhor absorção da caseína.
A caseína em sua forma micelar gera, após sua ingestão, um fluxo constante de aminoácidos na
corrente sanguínea, mantendo um amplo espectro dos mesmos por um período de cerca de 7 horas após a sua
ingestão.
Uma das incríveis propriedades da caseína micelar é formar uma espécie de gel no intestino
e este gel que garante que os aminoácidos presentes na caseína sejam liberados gradualmente em seu sistema,
o que faz dela uma perfeita proteína para ser utilizada na prevenção do catabolismo e supressão de hormônios
catabólicos como o cortisol.
Quase todas as caseínas se encontram associadas a cálcio e fósforo, em micelas de 20 a 300
micrômetros de diâmetro, e que refletem a luz, originando a coloração branca característica do leite. As
caseínas parecem ser um dos fatores que contribuem para aumentar a biodisponibilidade de cálcio no leite,
enquanto que sugere-se um efeito prejudicial destas proteínas com relação a biodisponibilidade de ferro.
Pelo seu excelente valor nutricional, a caseína é usada por muitos autores como proteína de

referência para avaliar a qualidade proteica dos alimentos.
A alta qualidade das proteínas lácteas é marcada pela presença, em várias quantidades, de todos os
aminoácidos essenciais, o que confere às proteínas do leite elevado valor biológico. Além disso, o padrão de
distribuição desses aminoácidos nas proteínas lácteas assemelha-se ao que se julga ser necessário ao ser
humano. São utilizadas como ingredientes em vários produtos alimentares e, individualmente, podem exibir
várias funções benéficas ao organismo, como o aumento da absorção de cálcio e da função imunológica, a
diminuição da pressão arterial e do risco de câncer, etc.
Presentes em todos os tipos de leite, a proteína do leite bovino contém cerca de 80% de caseína e 20%
de proteínas do soro (beta-lactoglobulina, alfa-lactoglobulina, albumina do soro bovino, imunoglobulinas e
glicomacropeptídeos).
O soro do leite pode ser obtido em laboratório ou na indústria por três processos principais:
a) pelo processo de coagulação enzimática (enzima quimiosina), resultando no coágulo de caseínas,
matéria-prima para a produção de queijos e no soro “doce”;
b) precipitação ácida no pH isoelétrico (pI), resultando na caseína isoelétrica, que é transformada em
caseinatos e no soro ácido;
c) separação física das micelas de caseína por microfiltração, obtendo-se um concentrado de micelas e
as proteínas do soro, na forma de concentrado ou isolado proteico.
O leite de vaca tem sido considerado uma bebida tranquilizante que se associa à facilitação do sono.
Estudos têm reportado que adultos que consomem flocos de milho com leite exibem maior tendência em ter
um sono ininterrupto.
O hidrolisado tríptico da as1-caseína bovina, contendo o decapeptídeo [as1-caseína (f91-100),
denominada a-casozepina] exerce efeitos ansiolíticos e melhora o sono em ratos submetidos ao estresse
crônico leve. Em seres humanos saudáveis, esse hidrolisado tríptico tem sido associado à melhora da ansiedade
e parâmetros hemodinâmicos em situações estressantes mentais e físicas sem, no entanto, promover efeitos
colaterais.
O exato mecanismo de ação do hidrolisado de as1-caseína sobre as desordens do sono não foi
completamente elucidado; no entanto, esse ingrediente exibe atividade benzodiazepínico-sílime,
provavelmente devido a sua afinidade pelo receptor GABAA.

A caseína na nutrição esportiva:
A caseína tem um conteúdo de glutamina muito alto, em torno de 20,5%. Valor mais alto que Whey
Protein, soja e ovo. Concentrações altas desse aminoácido, especialmente na forma de peptídeos encontrados
na caseína, podem ajudar muito o músculo durante o treinamento intenso e durante fase de dietas.
A caseína pode ajudar a regular o tempo de trânsito de proteínas pelo intestino porque tende a formar
um “gel”. Isto reduz a velocidade de passagem, e pode ajudar na absorção de aminoácidos, peptídeos e
proteínas inteiras pela parede intestinal devido a uma exposição estendida. Maior absorção de proteínas ajuda
os atletas a suprir suas necessidades diárias de aminoácidos.
A caseína poderia ser classificada como a proteína mais excitante devido a sua relação de Tirosina para
Triptofano de quase 5:1. A tirosina é o aminoácido precursor dos
neurotransmissores de excitação no cérebro enquanto que o
triptofano é de relaxamento; considerando isto, a caseína pode ser
estimulante para as sessões de treinamento.
A caseína também possui um nível muito bom de
aminoácidos glucogênicos, incluindo treonina, glutamina e arginina.
Os aminoácidos glucogênicos se doam para a produção de glicose e
energia durante o exercício e demonstram um benéfico efeito anti-

catabólico no músculo.

Caseína x Whey Protein
Devido a sua estrutura grande e complexa, a Caseína tem um tempo de absorção muito maior
do que o do Whey Protein, sendo seu uso indicado principalmente onde houverem grandes períodos sem
ingestão de alimentos.

Foi feito um estudo onde foi dado apenas Whey Protein para um grupo de pessoas e somente
Caseína para outro, e os indivíduos estavam de barriga vazia. O estudo concluiu que o Whey aumenta os níveis
de aminoácidos no sangue rapidamente, mas logo decaem, enquanto que com a Caseína o aumento não é tão
brusco, mas se mantém estável por um bom tempo. E também que com o grupo do Whey houve um
considerável aumento na síntese de proteínas, enquanto que com o grupo da Caseína houve uma considerável
diminuição da quebra de proteína, ou seja, ela possui propriedades anti-catabólicas.

Apesar de ser uma proteína de alta qualidade, o Whey ainda é a melhor opção de uso no
shake pós-treino devido a sua rápida velocidade de absorção. Porém, se você está, por exemplo, fazendo uma
dieta para redução de peso, a Caseína é uma boa opção para ajudar a evitar a perda de massa magra durante
esse período de dieta.
A Caseína e o Estresse
Um recente estudo demonstrou que a ingestão por 30
dias do hidrolisado de as1-caseína decresceu os sintomas
associados ao estresse em mulheres, particularmente, os
sintomas digestivos, cardiovasculares, intelectuais, emocionais
e sociais.
A Caseína e o Sono
Guesdon et. al. (2006) conduziram um estudo em ratos
para avaliar os efeitos do hidrolisado de as1-caseína sobre os
distúrbios do sono e seus possíveis links com parâmetros
associados ao estresse, como por exemplo, os níveis plasmáticos
de corticosterona e a glicemia.
Os ratos foram submetidos ao estresse crônico
(distúrbios ambientais) e receberam hidrolisado de caseína por
via oral.
Segundo os resultados, a administração do hidrolisado manteve a duração do sono de ondas lentas
(SWS) e um leve aumento da duração do sono paradoxal (PS) nos
animais. Os níveis plasmáticos de corticosterona e os valores de
glicemia foram inconclusivos em relação à implicação disso no eixo
hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA); no entanto, foi possível
observar efeito protetor do hidrolisado sobre a duração do sono.

Bibliografia

Site do fornecedor Via Farma - http://viafarmanet.com.br/
RUIZ, K. Nutracêuticos na prática: terapias baseadas em evidências. Jundiaí, 2012. p. 395-396.
FANI, M. Propriedades nutricionais das proteínas do soro do leite. Aditivos Ingredientes. Editora
Insumos: São Paulo, abr. 2014. no 107. p. 28-39.
http://www.treinomestre.com.br/o-poder-da-caseina-antes-de-dormir/. Acesso em 02/09/2014.

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