Neste artigo iremos abordar as características deste suplemento alimentar e explicar como ele funciona.
A espirulina é uma cianobactéria, ou seja, faz fotossíntese e possui vida livre, de cor verde-azulada com capacidade de habitar ambientes aquáticos doces e salgados.
Recentemente ela está sendo muito estudada pois possui propriedades incríveis para a saúde.
A espirulina cresce e se prolifera naturalmente em águas alcalinas com alto teor de sal em áreas tropicais e subtropicais.
É consumida como suplemento alimentar muito rico em :
Existem muitas variedades em espécies de spirulina, mais, as principais em uso comercial e de estudos são: Spirulina platensis ( Arthrospora platensis ), Spirulina maxima ( Arthrospora maxima ) e Spirulina fusiformis ( Arthrospora fusiformis ).
A preocupação em reduzir os casos de
síndrome metabólica está entre os principais motivadores de pesquisas e campanhas em saúde pública.
A dislipidemia( colesterol, por exemplo) e a obesidade são fatores que compõem a síndrome metabólica.
Embora exista uma grande comoção em diminuir esses fatores para melhorar a qualidade de vida, aumentar a conscientização de uma alimentação saudável e melhorar o acesso aos alimentos saudáveis, a suplementação entra de maneira assertiva para viabilizar o emagrecimento e promover saúde.
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Esta suplementação apresenta benefícios como efeitos:
Contudo, os benefícios da suplementação de espirulina não se limitam aos benefícios acima, mas também se estendem a suas propriedades adjacentes
Como são os efeitos antiinflamatórios da Spirulina?
A dieta balanceada e o exercício físico continuam sendo os principais meios de tratamentos para a obesidade.
A Spirulina entra como auxílio nesse processo de perda de peso.
A Spirulina contém ativos únicos como o cromóforo coletor de luz chamado ficocianobilina, que é capaz de inibir uma fonte significativa de estresse oxidativo nos adipócitos e a resistência à insulina e no deslocamento da produção de adipocinas e citocinas em adipócitos hipertrofiados.
Assim, ao suprimir o estresse oxidativo dos adipócitos, a spirulina pode levar a efeitos anti-inflamatórios sistêmicos e de sensibilização à insulina.
Perda de peso e lipídios no sangue estudos com modelos de ensaios clínicos e pré-clínicos para testar os benefícios da Spirulina na perda de peso.
Foi possível observar que os participantes do grupo espirulina tiveram peso corporal significativamente menor, Além disso, também apresentaram em seus exames menores taxas de inflamação corporal (PCR).
Pacientes com diabetes tipo 2 sofrem de inúmeras complicações e correm o risco de várias doenças adicionais, como fígado gorduroso não alcoólico e doença cardiovascular. A Spirulina também possui propriedades hipoglicêmicas por meio da estimulação da secreção de insulina das células β ou elevação do transporte de glicose no sangue para os tecidos periféricos por suas proteínas e aminoácidos.
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Durante o envelhecimento e a neurodegeneração, há uma diminuição nos mecanismos normais de defesa antioxidante e anti-inflamatória, tornando o cérebro mais suscetível aos efeitos prejudiciais do estresse oxidativo e distúrbios neurológicos, como doença de Alzheimer (DA), doença de Parkinson (DP), lesões inflamatórias e senilidade, são resultado de inflamação ligada à idade e/ou aumento do estresse oxidativo
Com dietas enriquecidas com espirulina nota-se o aumento dos níveis de glutationa cerebelar (GSH),a redução dos níveis de malondialdeído (MDA), redução das citocinas pró-inflamatórias e melhora o aprendizado espacial e motor.
A Spirulina é considerada geralmente segura em doses comumente usadas. Efeitos adversos como alergias e náuseas podem ser atribuídos ao consumo de Spirulina, contudo, existe a necessidade de mais estudos sobre isso.
Gestantes e lactantes, pessoas com doenças relacionadas à imunidade e problemas no sangue devem consultar um médico para uma avaliação adequada, se existe a possibilidade do tratamento com Spirulina, porém, via de regra, não é recomendado.
Deve-se sempre procurar um médico ou nutricionista para fazer uma avaliação e indicar a quantidade correta para cada caso.
Geralmente a dosagem recomendada fica entre 1g e 8g.Pode ser encontrada em cápsulas, comprimido ou em pó. E deve ser ingerida com água ou durante a refeição.
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Biomédica habilitada em Análises Clínicas, Pós Graduada em Auditoria dos Serviços da Saúde, mestranda no Programa Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Unifesp. Atualmente trabalha nas pesquisas do BEST- Laboratório de Biologia do Estresse.