farmácia de manipulação
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Tempo de leitura: 4 minutos
23 de abril de 2019

A mistura de má alimentação com sedentarismo gera um dos principais problemas de saúde do século XXI: a obesidade. Um estudo global feito pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revelou que 2,2 bilhões de pessoas, ou seja, 30% da população mundial, têm sobrepeso ou obesidade. No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, mais da metade (54%) da população possui sobrepeso e cerca de 19% das pessoas são obesas.

Além de ser um grande problema por si só, a obesidade tem o potencial de acarretar outras riscos sérios à saúde, como aumento da pressão arterial, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura corporal na cintura e os níveis de colesterol ou triglicérides anormais. A união de tudo isso pode desencadear na chamada síndrome metabólica.

E é justamente a síndrome metabólica que vamos abordar neste texto. O que é exatamente a síndrome metabólica? Quais os fatores de risco? Existe cura? Tem como prevenir? Essa e outras questões, responderemos abaixo. Confira.

O que é a síndrome metabólica?

Como mencionado acima, a síndrome metabólica é um conjunto de doenças que associadas, levam ao aumento do risco de problemas cardiovasculares. Esta síndrome é decorre principalmente de doenças como a obesidade, caracterizada pelo aumento de cintura abdominal, pressão alta, alterações de colesterol, triglicérides e glicemia.

A síndrome metabólica tem como base a resistência à insulina, que é um processo que acontece devido ao ganho de peso, mas também pode começar com o diabetes tipo 2. A causa mais comum é o ganho de peso, que leva ao aumento da pressão arterial, ao desenvolvimento do diabetes tipo 2 e às alterações de triglicérides e colesterol.

O que exatamente pode causar a síndrome metabólica?

As causas que pode levar uma pessoa a desenvolver a síndrome metabólica são bastante complexas e na maioria dos casos são resultantes de diversos fatores, não se encontrando ainda totalmente esclarecidas. Algumas das principais causas que podem ajudar a desenvolver a síndrome metabólica são:

  • Sedentarismo
  • Dietas ricas em carboidratos e açúcares
  • Envelhecimento
  • Fatores genéticos
  • Distúrbios hormonais
  • Resistência à insulina
  • Rotina irregular de sono e alimentação

Todos esses sintomas encontram-se estritamente relacionados. Uma má dieta e o sedentarismo frequentemente levam, por um lado, a um aumento dos níveis de colesterol que se deposita na parede dos vasos, uma condição designada aterosclerose e por outro a obesidade.

Quais são os fatores de risco da síndrome metabólica?

Os fatores de risco principais são aqueles que levam ao ganho de peso, como alimentação com excesso de carboidratos simples e gorduras saturadas, além é claro, do sedentarismo. Outro fator que pode aumentar o risco cardíaco e potencializar as consequências da síndrome metabólica ao coração é o tabagismo.

Além disso, o histórico familiar de problemas cardíacos é outro fator determinante quando analisado o impacto na síndrome metabólica no organismo. Os sintomas mais comuns da síndrome metabólica são consequência das doenças associadas, como:

  • Ganho de peso: cansaço, dores articulares por sobrecarga, síndrome da apneia obstrutiva do sono e roncos. Alterações menstruais nas mulheres, como ovários policísticos, e perda da libido em homens podem também ser sintomas pouco valorizados
  • Problemas de colesterol: aumento do risco de infarto e derrame, tonturas
  • Hipertensão: dores de cabeça, mal estar em geral, cansaço e tonturas ou zumbidos
  • Diabetes e alterações de glicemia: boca seca, perda de peso e muita sede nos casos mais agudos e nos casos de desenvolvimento mais lento da doença, mal estar geral, tonturas e cansaço.

Existem dois sinais no corpo que podem ajudar a identificar o desenvolvimento da resistência insulínica, são eles:

  • Acrocórdons: corresponde a um crescimento da pele do pescoço, levando ao aparecimento de lesões que lembram pequenas verrugas escurecida
  • Acantose nigricans: escurecimento da pele, chamado de hiperpigmentação, em regiões das dobras como parte interna dos cotovelos, axilas e pescoço. Nessas regiões a pele terá um aspecto mais aveludado.

Qual o diagnóstico da síndrome metabólica?

O diagnóstico leva em conta as características clínicas e dados laboratoriais. Basta a associação de três de determinados fatores para diagnosticar a síndrome metabólica. São eles:

  • Glicemia em jejum oscilando entre 100 e 125, ou entre 140 e 200 depois de ter tomado glicose;
  • Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o mau colesterol;
  • Níveis aumentados de triglicérides e ácido úrico;
  • Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), ou pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril.
  • Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR), são indicativos da síndrome.

Remédio manipulado para síndrome metabólica

Com a perda de peso e a adoção de hábitos saudáveis a Síndrome Metabólica pode ser controlada e em muitos casos as doenças decorrentes da melhora da resistência insulínica, como o diabetes, podem ficar tão bem controladas que o paciente pode ficar sem medicamentos. Em casos em que o paciente perde peso e resolve a maior parte das doenças associadas à síndrome metabólica, é possível sim chegar à cura.

Para isso, o recomendado é investir em uma alimentação saudável e a realização de atividades físicas regulares, cerca de 150 minutos por semana. Esses dois fatores são essenciais para manter ou reduzir o peso, controlar a pressão e o colesterol. Além disso, para tratar a diabetes, pressão alta e colesterol alto muitas vezes o uso de medicamentos será necessário.

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Kathy Ortiz Brianesi
CRN 40370

Nutricionista – Centro Universitário São Camilo Pós graduada em Nutrição Pediátrica- IPGS

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