A mistura de má alimentação com sedentarismo gera um dos principais problemas de saúde do século XXI: a obesidade. Um estudo global feito pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revelou que 2,2 bilhões de pessoas, ou seja, 30% da população mundial, têm sobrepeso ou obesidade. No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, mais da metade (54%) da população possui sobrepeso e cerca de 19% das pessoas são obesas.
Além de ser um grande problema por si só, a obesidade tem o potencial de acarretar outras riscos sérios à saúde, como aumento da pressão arterial, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura corporal na cintura e os níveis de colesterol ou triglicérides anormais. A união de tudo isso pode desencadear na chamada síndrome metabólica.
E é justamente a síndrome metabólica que vamos abordar neste texto. O que é exatamente a síndrome metabólica? Quais os fatores de risco? Existe cura? Tem como prevenir? Essa e outras questões, responderemos abaixo. Confira.
Como mencionado acima, a síndrome metabólica é um conjunto de doenças que associadas, levam ao aumento do risco de problemas cardiovasculares. Esta síndrome é decorre principalmente de doenças como a obesidade, caracterizada pelo aumento de cintura abdominal, pressão alta, alterações de colesterol, triglicérides e glicemia.
A síndrome metabólica tem como base a resistência à insulina, que é um processo que acontece devido ao ganho de peso, mas também pode começar com o diabetes tipo 2. A causa mais comum é o ganho de peso, que leva ao aumento da pressão arterial, ao desenvolvimento do diabetes tipo 2 e às alterações de triglicérides e colesterol.
As causas que pode levar uma pessoa a desenvolver a síndrome metabólica são bastante complexas e na maioria dos casos são resultantes de diversos fatores, não se encontrando ainda totalmente esclarecidas. Algumas das principais causas que podem ajudar a desenvolver a síndrome metabólica são:
Todos esses sintomas encontram-se estritamente relacionados. Uma má dieta e o sedentarismo frequentemente levam, por um lado, a um aumento dos níveis de colesterol que se deposita na parede dos vasos, uma condição designada aterosclerose e por outro a obesidade.
Os fatores de risco principais são aqueles que levam ao ganho de peso, como alimentação com excesso de carboidratos simples e gorduras saturadas, além é claro, do sedentarismo. Outro fator que pode aumentar o risco cardíaco e potencializar as consequências da síndrome metabólica ao coração é o tabagismo.
Além disso, o histórico familiar de problemas cardíacos é outro fator determinante quando analisado o impacto na síndrome metabólica no organismo. Os sintomas mais comuns da síndrome metabólica são consequência das doenças associadas, como:
Existem dois sinais no corpo que podem ajudar a identificar o desenvolvimento da resistência insulínica, são eles:
O diagnóstico leva em conta as características clínicas e dados laboratoriais. Basta a associação de três de determinados fatores para diagnosticar a síndrome metabólica. São eles:
Com a perda de peso e a adoção de hábitos saudáveis a Síndrome Metabólica pode ser controlada e em muitos casos as doenças decorrentes da melhora da resistência insulínica, como o diabetes, podem ficar tão bem controladas que o paciente pode ficar sem medicamentos. Em casos em que o paciente perde peso e resolve a maior parte das doenças associadas à síndrome metabólica, é possível sim chegar à cura.
Para isso, o recomendado é investir em uma alimentação saudável e a realização de atividades físicas regulares, cerca de 150 minutos por semana. Esses dois fatores são essenciais para manter ou reduzir o peso, controlar a pressão e o colesterol. Além disso, para tratar a diabetes, pressão alta e colesterol alto muitas vezes o uso de medicamentos será necessário.
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Nutricionista – Centro Universitário São Camilo Pós graduada em Nutrição Pediátrica- IPGS