farmácia de manipulação
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Tempo de leitura: 4 minutos
24 de abril de 2023

A TPM (tensão pré menstrual) atinge praticamente metade da população mundial. Mesmo as mulheres que não estão em fase reprodutiva irão somar para este número no futuro e, diante disso, é necessário que os conhecimentos sobre a TPM sejam ampliados para que seja possível minimizar as dificuldades enfrentadas durante esse período.

Durante o ciclo menstrual, ocorrem as variações em níveis hormonais. Em alguns momentos, como na fase lútea (que é a fase fértil), o nível de progesterona é maior, o que muda para um aumento do estradiol até a descamação do endométrio (a menstruação).

O que ocorre é que a progesterona é moduladora do estradiol e de todos os efeitos decorrentes dele e, como ela tende a diminuir até a menstruação, os efeitos do estradiol correm de maneira oposta. Este é o hormônio presente nas pílulas contraceptivas orais para evitar a fase fértil do ciclo.

O alto nível de estradiol e seus derivados estão relacionados à maior sensibilidade ao cortisol, hormônio do estresse, entre outros fatores como a diminuição de sensibilidade à serotonina.

Para que esses mecanismos sejam entendidos completamente, muitas pesquisas ainda precisam ser desenvolvidas. No entanto, algumas atitudes nos hábitos das mulheres já são cientificamente reconhecidas como atenuantes para o desenvolvimento da tensão pré menstrual.

Os principais sintomas de tensão pré menstrual

Como explicamos aqui em cima, os sintomas pré menstruais são desencadeados por oscilações neuro endócrinas decorrentes dos níveis hormonais em alteração durante o ciclo. Esses sintomas podem ser divididos em duas categorias:

De ordem física: 

  • Cólica antes da menstruação;
  • Dores nas costas;
  • Inchaço;
  • Dores nos seios e sensibilidade na região;
  • Enxaqueca.

De ordem comportamental:

  • Quadro depressivo;
  • Bipolaridade;
  • Diminuição produtiva;
  • Propensão a acidentes.

Veja também: Alimentos para TPM: o que comer para aliviar o estresse e o inchaço

Recentemente, algumas pesquisas demonstraram que acidentes e casos de suicídio podem estar relacionados à fase do ciclo menstrual em que a mulher estava quando ocorreram os fatos. Foi levando esses dados em conta que alguns países criaram uma jurisprudência que aborda fatos científicos relacionados à TPM durante os processos de julgamento.

Outro dado interessante é que a Espanha foi o primeiro país europeu a aprovar a “licença menstrual”, um direito que abre espaço para mulheres que possuem dores menstruais que as incapacitam de trabalhar.

No Brasil, essa realidade é bastante diferente, não sendo raro que os sintomas sejam minimizados por homens que não sentem e, logo, não compreendem o poder das alterações hormonais no corpo e na mente da mulher.

Leia mais: Espanha aprova licença menstrual remunerada

Quanto tempo dura a TPM?

A TPM se inicia com o fim da fase fértil e começa a diminuir com a chegada da menstruação. Dependendo do tipo de ciclo, a TPM pode durar mais para algumas mulheres e menos para outras, mas, em média, costuma durar cerca de 10 dias.

Os ciclos menstruais também podem variar, mas por padrão são de 28 dias. Uma alternativa para ter mais controle e conhecer as datas previstas para a ovulação e para a chegada da menstruação é fazer o uso de sites ou aplicativos de ciclo menstrual.

Com essas ferramentas, é possível fazer um planejamento melhor dos dias férteis, mas vale lembrar que o cálculo não traz a certeza de que as fases ocorrerão nos dias indicados, uma vez que existem fatores ambientais relacionados ao ciclo que o aplicativo é incapaz de prever.

Devemos lembrar também que alguns hábitos relativamente simples podem fazer com que as mulheres sintam menos os impactos da TPM. O primeiro deles é a prática de exercícios físicos.

A produção de endorfina - hormônio liberado durante a prática de exercícios - está relacionada à manutenção do bom humor e qualidade de vida, provocando a dessensibilização à serotonina que pode ocorrer nesta fase.

A segunda está relacionada aos hábitos de alimentação. Isso porque manter uma dieta balanceada faz toda a diferença para um bom funcionamento geral do corpo. Alimentos ricos em triptofano, como açafrão, por exemplo, atuam na sensação de bem-estar e ajudam a aliviar os sintomas da TPM.

Remédios para TPM

Além dos hábitos para mudar ou incluir na rotina, a TPM também pode ser combatida com o uso de medicamentos específicos para os sintomas apresentados. Uma ótima alternativa para reunir as vitaminas, hormônios e ativos são as fórmulas manipuladas, que são desenvolvidas de acordo com as necessidades e características do corpo de cada mulher.

As suplementações para alívio da TPM geralmente levam na fórmula triptofano, magnésio, vitaminas do complexo B entre outros ativos que atuam diretamente no combate dos sintomas e no bom funcionamento do organismo.  

Leia este artigo: TPM: manipulados que aliviam os sintomas

Medicações como a fluoxetina também podem ser manipuladas para melhor atender as necessidades das pacientes e até mesmo os ansiolíticos também podem ter um ganho para esse tipo de tratamento.

Outros medicamentos para dores menstruais também são muito populares:

  • Ibuprofeno;
  • Butilbrometo de escopolamina;
  • Dipirona;
  • Paracetamol.

Com tantas opções disponíveis, vale reforçar que conversar com o seu ginecologista será fundamental para entender quais são os melhores remédios para TPM de acordo com os sintomas apresentados por você. 

Somente um profissional capacitado poderá te indicar os melhores medicamentos hormonais para aliviar a sua TPM ou até mesmo pedir encaminhamento para outras especialidades relacionadas aos sintomas.

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Fabíola Tavares Lemos
CRBM: 35430

Biomédica habilitada em Análises Clínicas, Pós Graduada em Auditoria dos Serviços da Saúde, mestranda no Programa Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Unifesp. Atualmente trabalha nas pesquisas do BEST- Laboratório de Biologia do Estresse.

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