Os raios solares são compostos por alguns tipos de ondas, umas de comprimento curto, são as ultravioletas e outras de comprimento mais longo, são as infravermelhas.
Esses dois tipos de ondas, principalmente, podem causar malefícios à pele. Ondas infravermelhas são responsáveis pelas queimaduras na pele, ficamos vermelhos e “ardidos” quando recebemos incidências de raios solares sem essa proteção.
As ondas ultravioletas (UV) são caracterizadas pelo comprimento de onda menor e, portanto, de maior frequência, elas podem interagir em níveis moleculares nas nossas células, através de radiação, causando mudanças como na pigmentação.
Os protetores solares ideias precisam ter esses dois tipos de proteção.
Está estabelecido pela Anvisa (
rdc nº 629, de 10 de março de 2022 ) que :
Radiação Ultravioleta: entende-se por radiação ultravioleta a região do espectro eletromagnético emitido pelo sol compreendida entre os comprimentos de ondas de 200 a 400 nanômetros.(1 nanômetro = 1nm =10-9 m).
Esta região está conceitualmente dividida em 3 faixas:
Radiação UVA I: 340 a 400 nanômetros
Radiação UVA II: 320 a 340 nanômetros
O Fator de Proteção Solar (FPS) deve estar presente no rótulo, é recomendado pelos dermatologistas, no mínimo FPS 30.
O número do FPS reflete o valor obtido pela razão entre a dose mínima de danos em uma pele protegida por um protetor solar e a dose mínima de danos na mesma pele quando desprotegida.
O Fator de Proteção UVA (FPUVA) também é rotulado como PPD (Persistent Pigment Darkening). O valor é obtido pela razão entre a dose mínima pigmentária em uma pele protegida por um protetor solar e a dose mínima pigmentária na mesma pele, quando desprotegida
Os cânceres de pele são causados por dois fatores, principalmente, os genéticos e os ambientais.
Porém, os dados epidemiológicos apontam que o fator mais comum para o câncer de pele é a exposição à radiação ultravioleta (UV).
No geral, pessoas mais sensíveis ao sol, como os de origem etnica branca não hispânicas, apresentam de melanoma 25 vezes a mais se compararmos com os negros e em torno de 6 vezes a taxa entre os hispânicos.
Fonte: Exposição à radiação ultravioleta e seu impacto no risco de câncer de pele
Deve-se atentar para o seu tipo de pele , se está oleosa ou não e o quanto você estará exposto ao sol na sua jornada diurna.
Existem muitos tipos de protetores, alguns em forma de gel, cremes e sprays.
Procure no rótulo informações sobre o produto para o que se adequa melhor ao seu tipo de pele.
Veja também:Protetor solar: por que usar e como escolher?
Ao usar protetor solar todos os dias, de maneira adequada, você estará protegido do envelhecimento precoce da sua pele e doenças pigmentárias, como melanomas, e também outros tipos de câncer de pele como os carcinomas.
Usar o protetor solar inadequado para o tipo de pele pode causar prejuízos, como por exemplo, o uso de um protetor solar para peles secas em uma pele oleosa pode causar espinhas devido a oleosidade extra.
Veja este artigo: 5 fórmulas de protetor solar em farmácia de manipulação
O recomendado é sempre que o FPS seja acima de 30, porém existem protetores específicos para a pele do rosto e para a pele do corpo.
Para o rosto, os ativos são voltados para uma pele mais fina e sensível.
Conheça neste artigo protetores recomendados:
Para o corpo as fórmulas são mais densas e oleosas.
Leia mais neste artigo:
Protetor Solar Corporal Conheça Os 10 Melhores
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Biomédica habilitada em Análises Clínicas, Pós Graduada em Auditoria dos Serviços da Saúde, mestranda no Programa Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Unifesp. Atualmente trabalha nas pesquisas do BEST- Laboratório de Biologia do Estresse.
