Quando falamos em cafeína, a primeira bebida que vem à mente é o cafézinho. Mas você sabia que a substância também pode ser encontrada em alguns outros alimentos, como cacau, guaraná, erva-mate e chá-verde?
Antes de mais nada, é importante entender o que é a cafeína. Trata-se de uma substância com ação estimulante que influencia no humor, estado de alerta, desempenho esportivo e capacidade de raciocínio e foco.
Conheça seus benefícios, além de mitos e verdades.
Mito. A cafeína não é necessariamente prejudicial quando consumida com moderação pela maioria das pessoas saudáveis. No entanto, como qualquer substância, o consumo excessivo de cafeína pode ter efeitos colaterais e impactos negativos na saúde.
A quantidade considerada segura varia de pessoa para pessoa, mas muitas organizações de saúde recomendam uma ingestão diária de cafeína de até 400 miligramas para adultos saudáveis, o que é aproximadamente o equivalente a cerca de quatro xícaras de café regular.
No entanto, indivíduos sensíveis ou com condições médicas específicas podem precisar limitar ainda mais sua ingestão de cafeína.
Verdade. Aqueles com histórico de uma doença cardíaca, pessoas em risco ou que têm uma doença mental, mulheres grávidas e lactantes, crianças e adolescentes podem ser mais vulneráveis aos efeitos negativos da cafeína.
Ou seja, se você tem um histórico de pressão alta ou doença cardíaca, deve conversar com um médico, pois a cafeína pode aumentar temporariamente sua pressão arterial.
Mito. Embora a cafeína tenha benefícios, também é possível consumi-la em excesso, o que pode levar a efeitos colaterais negativos, como nervosismo, irritabilidade, insônia e palpitações. O consumo excessivo não é recomendado.
Verdade. A cafeína é capaz de estimular o sistema nervoso, que sinaliza as células adiposas para quebrar a gordura. Assim, os ácidos graxos livres estão disponíveis para agir como combustível.
Pelo fato de a substância aumentar a adrenalina no sangue, a disposição e dedicação para treinar também aumentam.
A cafeína pré-treino também contribui para a força muscular e a queima de gordura. Além disso, diminui a fadiga no pós-treino, ou seja, o cansaço e exaustão muscular depois dos exercícios físicos.
O ideal é que a cafeína seja consumida cerca de 30 minutos a 1 hora antes do treino. Isso porque ela é absorvida rapidamente pelo trato gastrointestinal, tendo maior concentração no sangue de 15 a 45 minutos.
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Mito. Segundo pesquisas da Clínica Mayo, organização de saúde, para a maioria das pessoas saudáveis, o consumo de até 400 mg de cafeína por dia é seguro. Isso equivale a cerca de duas a três xícaras de café.
Além disso, ingerir cafeína em excesso é contraindicado para grávidas, crianças, mulheres que amamentam, pessoas com hipertensão (pressão alta), arritmia, doenças do coração ou úlceras no estômago. Vale lembrar que quem tem insônia e outros problemas de sono também deve evitar.
Verdade. O funcionamento da cafeína no organismo dura em torno de seis horas. Portanto, se você costuma deitar às 22h, deve parar de consumir café a partir das 16h. Se dorme mais tarde, 24h, por exemplo, deverá deixar a bebida de lado às 18h.
Verdade. A tentativa de reduzir ou cessar o uso da cafeína abruptamente pode gerar desconforto. Se estiver acostumado a beber líquidos com cafeína, cortar rapidamente pode causar dores de cabeça, cansaço e letargia ou dificuldade de concentração.
Mito. Embora a cafeína seja um leve diurético (aumenta a produção de urina), ela não é significativamente desidratante quando consumida em quantidades moderadas. Bebidas cafeinadas, como café e chá, ainda contribuem para a ingestão total de líquidos.
Verdade. Ao contrário do café puro, que contém mais de 100 outros compostos que podem interferir nos efeitos da cafeína, a cafeína manipulada permite um controle mais preciso sobre a quantidade administrada.
Através da manipulação dos níveis de cafeína em suplementos e medicamentos, é possível otimizar seus efeitos benéficos, como o aumento da concentração e da energia, minimizando possíveis efeitos colaterais decorrentes da ingestão excessiva.
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