Retirada a partir de árvores africanas, a ioimbina vem sendo usada desde 1890, quando foi descoberta na Europa. Atualmente, a ioimbina para emagrecer tem sido muito procurada para quem busca uma suplementação pré-treino, mas esse fármaco também é muito conhecido por suas funções terapêuticas.
Entenda abaixo para que serve a ioimbina, seus efeitos colaterais e sua ação quando utilizada em dietas de emagrecimento.
A ioimbina é um fármaco produzido a partir de um composto retirado da casca da árvore Pausinystalia yohimbe, da África Central, e que pode ser usado no tratamento de diferentes problemas de saúde. As principais funções da ioimbina são:
A utilização da ioimbina em terapias para a disfunção erétil é amplamente conhecida desde o início da manipulação desta planta. Além da vasodilatação, ela estimula a testosterona, o hormônio masculino, e ajuda a combater a impotência.
Esta mesma capacidade de bloqueio seletivo de alfa 2 adrenoceptores no cérebro vem sendo estudada porque produz um efeito diferente, podendo aumentar a liberação de neurotransmissores como a norepinefrina e dopamina e causando a sensação de bem estar e melhora os sentimentos.
Estudos demonstram que o alcalóide da ioimbina é capaz de abaixar a pressão arterial e que ele possui propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras.
Foi demonstrado que a ioimbina induz a perda de gordura e, devido às suas possíveis propriedades de quebra de lipídio, é uma aliada para obter resultados mais rapidamente nos treinos para perda de peso e musculação.
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Os efeitos da ioimbina acontecem pela interação das substâncias de propriedades alcalóides indólicas como antagonista do receptor alfa 2 adrenérgico.
Os receptores alfa adrenérgicos modulam e diminuem a ação dos receptores beta, que são responsáveis pela ação de efeito luta e fuga, ativando o sistema nervoso simpático em diversos órgãos e diversas reações, como a vasodilatação, por exemplo.
O que ocorre é que como a ioimbina possui propriedades antagonistas do receptor alfa, essa modulação que não ocorre e os receptores beta continuam estimulados mediados por catecolaminas, como a dopamina e a adrenalina, ocorre, então, a aceleração do metabolismo, a vasodilatação e queima de gordura - o chamado efeito termogênico.
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Quando o organismo está preparado para uma reação de luta ou fuga disparada pelas catecolaminas e os receptores beta, alguns órgãos ficam em segundo plano, como o sistema digestório.
O corpo tende a levar oxigenação para a musculatura e as vias respiratórias trabalham de forma mais intensa. Estes estímulos compõem o processo conhecido como perfusão muscular, aumentando o desempenho durante os treinos.
Os efeitos colaterais são geralmente leves e transitórios e são típicos da inibição alfa 2 adrenérgica, incluindo insônia, ansiedade, palpitações, dor no peito, sudorese, visão turva e hipertensão. A superdose pode causar hipotensão, taquicardia, convulsões, paralisia e coma; foram descritas mortes por overdose.
A ioimbina não deve ser utilizada por pessoas que fazem uso de medicamentos psicoativos, como antidepressivos, e antipsicóticos. Consulte um médico antes de usar ioimbina.
A dose usual recomendada de ioimbina é de 5 mg até 3 vezes ao dia ou 10 mg uma vez ao dia, porém é muito importante que esse suplemento só seja consumido em caso de prescrição médica detalhada.
A ioimbina pode ser manipulada em diferentes dosagens para melhor atender a sua necessidade, mas lembre-se que antes é necessário conversar com o seu médico para entender a melhor forma de incluir esse suplemento na sua rotina.
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Biomédica habilitada em Análises Clínicas, Pós Graduada em Auditoria dos Serviços da Saúde, mestranda no Programa Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Unifesp. Atualmente trabalha nas pesquisas do BEST- Laboratório de Biologia do Estresse.