farmácia de manipulação
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Tempo de leitura: 4 minutos
30 de agosto de 2023

Sistema imunológico é o nome da complexa rede de defesa do organismo. Presente em todos os seres humanos, esse sistema atua como uma barreira fundamental contra agentes patogênicos e invasores – tais como vírus, parasitas e bactérias perigosas.  

Quando se fala em imunidade, um dos primeiros termos a vir à mente é “anticorpos”. No entanto, esse é apenas um dos métodos de proteção do organismo humano. Entenda abaixo como seu organismo funciona e como ajudá-lo na tarefa de protegê-lo.

Categorias para definir a imunidade

A imunidade pode ser dividida em duas categorias: a imunidade inata e a imunidade adaptativa

De início, o que aparece é a imunidade inata, por ser a primeira linha de defesa do corpo. Logo, isso significa que ela oferece respostas rápidas e genéricas contra uma ampla gama de patógenos. 

Nesta forma de imunidade, as barreiras físicas como a pele, membranas mucosas e células especializadas, como os macrófagos, são capazes de capturar e destruir invasores.

No entanto, apesar de ser ótima para matar germes, a imunidade inata não possui memória. Sem enviar informações sobre esse germe para o restante do corpo, o organismo não se prepara para combatê-lo, podendo se infectar novamente. 

Por outro lado, a imunidade adaptativa é mais específica, demorada e muito eficiente. Esta forma de defesa é ativada quando a imunidade inata não consegue eliminar completamente o patógeno. 

Para cumprir essa missão, o corpo recorre aos linfócitos T e B, um tipo de glóbulos brancos. Isso porque eles contam com a habilidade única de reconhecer antígenos – que é um outro termo para se referir a germes e afins – específicos presentes na superfície dos patógenos.

Desdobramentos da imunidade adaptativa

Dentro da categoria de imunidade adaptativa, estão outras duas subcategorias: a imunidade ativa e passiva. 

Na ativa, os anticorpos se desenvolvem no sistema imunológico de um indivíduo após o corpo ser exposto a um antígeno, ou seja, uma doença ou quando você recebe imunização. Um dos maiores benefícios de defender o corpo com anticorpos é o fato dele oferecer imunidade por muito tempo. 

Por fim, há a imunidade passiva. Esse tipo de proteção pode ser entendida por duas lógicas:

  • A primeira refere-se à transferência de anticorpos para uma pessoa – como a imunidade do bebê que é obtida através da placenta ou leite da mãe. 
  • Já a segunda diz respeito à imunoglobulina humana intravenosa, que tem como objetivo incentivar o organismo a criar a defesa específica contra uma doença no indivíduo. 

Um dos benefícios da imunidade passiva é que ela age rapidamente no organismo. Porém, ela costuma durar apenas semanas ou meses.

A anatomia dos anticorpos

Em termos mais científicos, podemos dizer que os anticorpos são glicoproteínas produzidas pelos linfócitos B, que se ativaram após entrar em contato com algum antígeno específico.

Dentro dessa estrutura, eles possuem quatro cadeias de polipeptídeos, sendo duas delas leves e as outras duas pesadas. É através dessa região que o anticorpo é capaz de reconhecer e conectar-se aos agentes invasores.

Para se tornar um anticorpo, algumas etapas são necessárias, como:

  1. Os linfócitos B entram em contato com um antígeno complementar para ser ativado;
  2. Após ativado, ocorre a clonagem desses linfócitos;
  3. Que gera uma população de células idênticas – chamadas de células produtoras de anticorpos ou plasmócitos

Os plasmócitos são as ‘máquinas’ que criam os anticorpos. Assim, o organismo passa a receber milhares de moléculas de anticorpos por segundo.

Mecanismos de ação dos anticorpos

Se engana quem pensa que a liberação de anticorpos por si só é suficiente para combater um microrganismo invasor. Na verdade, essas moléculas possuem algumas estratégias para agir. 

Um deles é a neutralização, que consiste em anticorpos conectando-se à superfície do agente patógeno. Dessa forma, ele bloqueia a habilidade do invasor de invadir células saudáveis. 

Outra possibilidade é através da ativação do sistema de complemento. Esse mecanismo consiste em um grupo de proteínas do plasma sanguíneo que, quando ativadas, geram uma série de efeitos ‘cascata’ no organismo, até obter uma ruptura nas membranas celulares do agente patógeno.

Por fim, há um último mecanismo: a opsonização. Nesse processo, os anticorpos se ligam aos microrganismos invasores, com o objetivo de realizar a fagocitose – de forma prática, comê-los. Assim, o patógeno é eliminado e as informações genéticas dele são distribuídas pelo corpo, protegendo o indivíduo de futuras infecções. 

O que fazer para aumentar a imunidade?

Em geral, o que torna um sistema imunológico forte é a união de boa alimentação e a prática regular de exercícios físicos. Porém, se você acha que precisa de um reforço a mais, a Manipulaê – a primeira rede de farmácias de manipulação 100% digital – indica alguns ativos fitoterápicos. Por exemplo: 

  • Cúrcuma – Costuma ser indicada para problemas como resfriados, sinusites, infecções bacterianas, alterações no fígado, diabetes, lesões, anorexia e reumatismo.
  • Resveratrol – Ajuda o corpo a se desintoxicar das moléculas nocivas, que causam doenças.
  • Vitamina A – Atua na manutenção da visão e mucosas, além de incentivar a defesa do organismo contra doenças (em especial as infecciosas).
  • Vitamina C – Fortalece o sistema imunológico, ajuda no combate aos radicais livres e na absorção de ferro. 
  • Glutationa – Bom para ajudar na desintoxicação, prevenção de doenças e outros. 

Glossário Express 

Macrófagos – Como descreve este artigo da Universidade de Fernando Pessoa: “O macrófago é uma importante célula do sistema imunitário, proveniente da linhagem mieloide do sistema hematopoiético, tendo como precursor o monócito. Tem capacidade fagocítica, estando envolvida na eliminação de células/partículas estranhas ao organismo”.

Patógenos – Como descrito no portal Brasil Escola, “denominamos de patógenos, organismos capazes de causar doença em um hospedeiro. Algumas bactérias, por exemplo, podem causar doenças em seres humanos, sendo essas, portanto, um patógeno. Além de bactérias, podemos citar como patógenos fungos, protozoários e vírus”.

Imunoglobulina – Nas palavras do portal TuaSaúde: “A imunoglobulina [E ou IgE], é uma proteína presente em baixas concentrações no sangue, normalmente encontrada na superfície de algumas células do sangue, principalmente os basófilos e os mastócitos, por exemplo”.Para descobrir mais palavras associadas à Saúde e Farmácia, não deixe de conferir o mini-glossário da Manipulaê.

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