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16 de maio de 2023

O hipotireoidismo é uma condição de saúde que ocorre quando a tireoide não produz hormônios suficientes para manter o corpo funcionando adequadamente.

Apesar de ser mais predominante em mulheres acima dos 60 anos, pode afetar pessoas de todas as idades. Além da idade, predisposição genética, diabetes, menopausa e gravidez também são alguns fatores de risco para a condição.

O que é a tireoide e quais suas funções? 

A tireoide é uma glândula localizada no pescoço, responsável por produzir hormônios (T3 e T4) que regulam o metabolismo do corpo. Esses hormônios são essenciais para regular funções importantíssimas do nosso corpo, como:

  • Temperatura corporal; 
  • Frequência cardíaca; 
  • Pressão arterial; 
  • Crescimento e o desenvolvimento; 
  • Fertilidade; 
  • Memória e humor. 

Como qualquer órgão, a tireoide pode não funcionar corretamente em algumas pessoas, elevando o risco do desenvolvimento de doenças como o hipotireoidismo (tireóide pouco funcionante) e o hipertireoidismo (tireóide muito funcionante).

Quais os sintomas do hipotireoidismo? 

Os sintomas do hipotireoidismo podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns geralmente estão relacionados a uma “lentificação do organismo”, como: 

  • Cansaço; 
  • Sonolência;
  • Pele seca e unhas quebradiças; 
  • Constipação intestinal; 
  • Ganho de peso; 
  • Intolerância ao frio; 
  • Queda da libido;
  • Depressão e alterações no humor.

Em crianças, o hipotireoidismo ainda pode causar atraso no crescimento e no desenvolvimento mental.

Hipotireodismo engorda?

Embora o hipotireoidismo possa contribuir com o ganho de peso, não é correto colocar a culpa para o aumento do peso apenas na doença. O ganho de peso no hipotireoidismo ocorre principalmente devido à redução do metabolismo do corpo.

Por isso, é importante que as pessoas com essa condição sigam um plano alimentar saudável e pratiquem atividades físicas regularmente para contornar os efeitos adversos da doença e também para manter um peso saudável.

Como é feito o diagnóstico do hipotireoidismo? 

O diagnóstico do hipotireoidismo deve ser sempre dado por um médico, que vai examinar o paciente e detectar fatores de risco e sintomas da doença e irá pedir exames de sangue, que são imprescindíveis. 

Os médicos geralmente pedem a dosagem do hormônio tireoidiano T4 e, caso os níveis estejam baixos, o hipotireoidismo é uma das hipóteses. 

Vale lembrar que, em alguns casos, o paciente com hipotireoidismo pode não apresentar nenhum sintoma e, por isso, realizar exames de rotina é fundamental para que seja possível detectar essa e outras condições.

Leia também: Medicina preventiva: saiba o que é e sua importância 

O hipotireoidismo é uma doença mais comum em mulheres e pode estar acompanhado (ou até mesmo ser causado) por outros descontroles hormonais.

De acordo com o CID-10, o hipotireoidismo é classificado como E03.0 a E03.8, dependendo da causa e gravidade da doença.

Hipotireodismo tem cura?

Não, o hipotireoidismo não tem cura, mas pode ser controlado com o tratamento adequado, que consiste basicamente em repor os hormônios da tireoide que estão em falta no corpo. 

Esse tratamento é feito com a reposição do hormônio levotiroxina (T4), geralmente  na forma de comprimido, que deve ser tomado todos os dias (em jejum) pelo resto da vida.

O profissional que deve indicar a dose correta e acompanhar o paciente com hipotireoidismo é o médico endocrinologista.

Medicamentos manipulados para hipotireoidismo

Uma das formas de garantir a dosagem hormonal adequada para o seu organismo é fazer o uso de fórmulas manipuladas. Esse tipo de medicamento deve ser prescrito por um especialista que leva em conta as necessidades, características e limitações do paciente.

As fórmulas manipuladas são totalmente personalizadas para cada pessoa e, por este motivo, costumam ser mais eficazes do que os remédios industrializados e do que suplementações prontas. Além disso, a formulação pode conter diferentes ativos que vão auxiliar em mais de um tratamento.

Se você teve o diagnóstico de hipotireoidismo, vale a pena conversar com o seu endocrinologista para entender a melhor forma de incluir as fórmulas manipuladas na sua rotina de cuidados com a saúde.

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