O Remdesivir é um medicamento antiviral que foi desenvolvido inicialmente para o tratamento do Ebola, pela Gilead Sciences. Contudo, devido a sua eficiência, está sendo autorizado para o tratamento de pacientes que estão em estado grave decorrente do Covid-19.
De acordo com o Agência Brasil, recentemente, o Food and Drug Administration (FDA), autorizou o uso mais amplo do medicamento, sendo indicado apenas para os casos graves, nos EUA. Apesar da autorização, não substitui o processo formal de envio, revisão e de novos medicamentos.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está verificando as possibilidades do fornecimento para do medicamento para os territórios nacionais.
Com base no estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH), foram analisados mais de mil pacientes, o medicamento ajudou a reduzir o tempo de internação de 15 a 11 dias, porém, não houve uma melhora significativa para reduzir a mortalidade. Dessa forma, os autores do estudo afirmam que o remédio ainda é um conceito, e não a solução final para o Coronavírus.
No início do ano, a Organização Mundial de Saúde (OMS), foi informada sobre o primeiro caso do vírus Sars-Cov-2, neste momento ele ainda não tinha um nome específico. Em 9 de janeiro de 2020, divulgaram um número elevado de casos de pneumonia, na China. Após este momento, os casos começaram a ser acompanhados pela organização.
No Brasil o primeiro caso confirmado pelo Ministério da Saúde, no dia 26 de fevereiro, um homem com aproximadamente 61 anos, morador de São Paulo. No dia 16 de março, o estado do Rio de Janeiro determinou a quarentena, com fechamento de escolas, shows, cinemas e cancelamento de eventos públicos e culturais, com a finalidade de reduzir a aglomeração.
De acordo com o G1, subiu para 89 mortes causadas pelo Covid-19, no Paraná. O levantamento também apontou que estado soma 1.447 diagnósticos da doença.
No momento ainda não foi possível desenvolver o tratamento específico para a doença, e a pandemia de Covid-19, permanece fazendo novas vítimas. Porém, agora as pessoas estão mais cientes em relação a gravidade o contágio, adotando as medidas cabíveis de prevenção.
No Japão a grande aposta contra o Coronavírus é a Avigan, baseado no Favipavir, que está sendo promovida pelo Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão. Segundo o Exame, o governo japonês promete fornecer o medicamento a mais de 40 países, sendo que mais de 80 países demonstraram interesse pelo medicamento. Assim como o remdesivir, o Avigan também foi utilizado durante o tratamento do vírus ebola, em 2016.
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