Nome científico para a falta de apetite sexual, a falta de libido é um problema que pode afetar tanto homens, quanto mulheres. Apesar de ser conhecida principalmente por abalar a relação entre casais, essa também pode ser uma questão individual que impacta o bem-estar do paciente.
A falta de libido pode ser causada por diferentes fatores, como doenças, efeito colateral de remédios, cansaço excessivo, períodos de luto, má alimentação, alteração hormonal, idade, além de problemas emocionais ou psicológicos.
Nem sempre é fácil identificar o que causa a falta de libido, ainda mais porque esse é um problema silencioso. Muitas vezes, para entendê-lo também é preciso trabalhar o autoconhecimento e a autoanálise, fatores importantes para que a questão possa ser tratada diretamente na raiz.
Libido é o desejo sexual. De acordo com as teorias Freudianas (de Sigmund Freud, médico e pesquisador que criou a psicanálise), a libido refere-se à energia vital que está na base das modificações da pulsão sexual do sexo masculino e do feminino.
Da psicanálise à biologia, as questões que envolvem a sexualidade humana são estudadas até hoje, mas é consenso que é natural haver aumentos e diminuições da libido influenciadas por diferentes fatores ao longo da vida humana.
É importante lembrar que, embora para algumas pessoas se importar com a libido soe como “safadeza”, o desejo sexual comprovadamente faz muita diferença na saúde mental e física de qualquer ser humano.
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Cientificamente falando, existe uma relação direta entre a libido e a testosterona, o hormônio masculino. A oxitocina, que é considerada o “hormônio do amor e do bem-estar", também tem um papel importante no desejo sexual, pois ajuda a controlar as ereções masculinas.
Dessa forma, a falta de libido pode estar relacionada a problemas hormonais, mas, geralmente, “o buraco é mais embaixo” e requer uma análise mais profunda entre profissional da saúde e paciente. Isso porque a queda de libido pode estar relacionada tanto à fatores físicos, quanto à fatores emocionais.
As causas físicas são: alteração hormonal, idade, doenças, efeito colateral de remédios, má alimentação, alto nível de cansaço.
As causas emocionais / psicológicas são: traumas, período de luto, conflitos no relacionamento amoroso, problemas em relação a autoimagem e a autoestima, ansiedade, depressão e alto nível de estresse.
Sim, é normal sentir falta de interesse em ter relações sexuais em determinados momentos da vida. A libido pode variar de pessoa para pessoa e também pode ser influenciada por uma série de fatores, os quais já listamos acima.
A grande questão aqui é como a pessoa se sente em relação à essa falta de interesse. Se isso não for um problema para ela e ela não se importar, talvez não seja motivo para se preocupar. Mas, se a pessoa deseja retomar o desejo sexual, é importante buscar ajuda para entender o que pode estar por trás dessa questão e a melhor forma de tratá-la.
Embora afete homens e mulheres, a baixa libido costuma ser uma queixa principalmente entre o sexo feminino. Isso se deve a inúmeras questões que levam a problematizações muito maiores, como o fato de a mulher acumular muito mais funções na sociedade do que os homens.
De qualquer forma, se o paciente estiver passando por alguma alteração nos hormônios, sejam eles a testosterona ou o estrogênio, um exame de sangue pode ser feito como forma de avaliar as taxas hormonais e dar um primeiro passo em busca de um tratamento eficaz.
No entanto, embora realizar exames laboratoriais para investigar a causa da queda de libido em cada paciente seja fundamental, vale ressaltar que a autoanálise também é indispensável. Uma dica que pode te ajudar a entender se você realmente está sofrendo com a falta de libido é avaliar se você sente desejos sem que haja uma resposta do corpo.
Por exemplo: um homem pode ter interesse em uma pessoa e, mesmo assim, não ter ereções quando está com ela. Da mesma forma, uma mulher pode estar se relacionando com alguém e, na hora H, não se sentir estimulada e não ficar lubrificada o suficiente.
Nesses casos onde o corpo não “responde” o que se passa na mente, é fundamental avaliar o problema com calma, levando em conta os fatores biológicos e psicológicos do paciente.
De forma geral, quando a queda da libido é consequência do uso de remédios, basta solicitar ao médico uma troca de medicação. Mas, se a causa for emocional ou psicológica, será necessário buscar ajuda psicológica ou psiquiátrica e, se necessário, o profissional poderá complementar o tratamento com algum tipo de medicamento ou suplementação.
Algumas vitaminas e suplementos têm sido estudados por seu potencial impacto positivo na saúde sexual feminina:
Uma forma de tratar essa questão e aumentar a libido é fazer uma reposição hormonal por meio de fórmulas manipuladas em cápsula, gel, adesivo ou injeção. Esse tipo de medicamento, além de não gerar efeitos colaterais, é prescrito de acordo com as queixas, necessidades e limitações de cada paciente.
As fórmulas manipuladas costumam conter ativos naturais em sua composição e funcionam como uma suplementação para o paciente. Os resultados são mais rápidos e a adesão a esse tipo de tratamento também costuma ser mais alta. Vale a pena conversar com seu ginecologista ou urologista sobre o assunto!
Além das vitaminas que mencionamos acima, existem também ativos que podem ser utilizados para aumentar a libido e, assim, melhorar a qualidade de vida. Confira abaixo!
Maca peruana: auxilia no equilíbrio hormonal, ajuda na fertilidade, combate a disfunção erétil e melhora o humor.
Guaraná: o pó ou cápsula de guaraná é uma forma de combater o cansaço e a fadiga, as quais afetam o desempenho e desejo sexual.
Tribulus Terrestris: aumenta a produção de testosterona, combate a impotência sexual e a disfunção erétil, estimula a vasodilatação, aumenta a libido, mantém os hormônios equilibrados e diminui os sintomas da menopausa e da TPM.
Ashwagandha: Ashwagandha é um ativo que acalma, diminui os níveis de estresse, melhora o desempenho físico, aumenta o desejo sexual, reduz a ansiedade e o cansaço generalizado.
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