Muitas pessoas têm dúvidas sobre como funciona o controle hormonal no organismo humano, afinal, é algo que influência no desenvolvimento do corpo ao longo da vida. Para te ajudar, respondemos 6 dúvidas frequentes sobre o assunto. Confira!
O controle hormonal na mulher é bastante diferente e mais complexo que o do homem. Entenda:
Na mulher: o desenvolvimento embrionário dos órgãos sexuais primários é estimulado pelos estrogénios. Já na puberdade os estrogénios são responsáveis pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, tais como o desenvolvimento e manutenção das glândulas mamárias, crescimento geral e regulação do ciclo sexual.
O sistema reprodutor feminino funciona pelo sincronismo de dois ciclos: o ciclo ovárico e o ciclo uterino. Ao contrário da espermatogénese, a orogênese e fenómenos associados ocorrem em ciclos periódicos de cerca de 28 dias, desde a puberdade à menopausa. O ciclo ovárico de maturação de um folículo, ocorre em duas fases distintas separadas pela ovulação, a fase folicular e a fase luteínica, influenciado pelas hormonas hipofisárias FSH e LH. Na fase folicular, alguns folículos primordiais desenvolvem-se, mas normalmente apenas um atinge a maturação enquanto os restantes degeneram. Após a ovulação, a fase luteínica inicia-se com a formação do corpo lúteo, que regride na ausência de fecundação.
No homem: ocorre durante o desenvolvimento embrionário, ou seja, na produção de testosterona, a principal hormona masculina. Esta hormona é produzida pelas células de Leydig nos testículos por ação da hormona hipofisária lúteo-estimulina LH, responsável pelo desenvolvimento e diferenciação dos órgãos sexuais. A partir da puberdade, os níveis de testosterona aumentam, tendo como consequência o desenvolvimento dos órgãos sexuais primários, dos caracteres sexuais secundários e início da espermatogênese.
A espermatogénese durará de forma ininterrupta o resto da vida e os níveis de testosterona no sangue são regulados pelo funcionamento do complexo hipotálamo-hipófise, num mecanismo de retroação negativa. As hormonas gonadotrópicas, segregadas pela hipófise, regulam o funcionamento testicular, quer ao nível da espermatogénese quer da produção de testosterona. Destas hormonas destacam-se a folículo-estimulina, FSH e a LH. O hipotálamo, por seu lado, produz as designadas hormonas de libertação, RH ou GnRH, que atuam na hipófise estimulando a produção da FSH e LH.
A regulação endócrina é realizada por meio de um mecanismo denominado retroalimentação ou feedback, pelo qual o nível de um hormônio no sangue determina a estimulação ou a inibição da atividade de determinada glândula.
O feedback pode ser designado como positivo quando a concentração final de um dado hormônio estimula sua própria produção; nos casos inversos, é classificado como feedback negativo. A adenoipófise, por exemplo, estimula o desenvolvimento e funcionamento da tireoide, das glândulas sexuais, córtex da suprarrenal e, por sua vez, é regulada por estas glândulas.
Hormônios são substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas e lançadas na corrente sanguínea que as transporta aos locais de ação. O sistema hormonal ou endócrino é o conjunto de glândulas que produzem e secretam hormônios.
As funções desempenhadas pelos hormônios podem ser agrupadas em:
Quanto à solubilidade, os hormônios podem, ainda, serem classificados em hidrofílicos e lipofílicos. Os lipofílicos são solúveis em gordura e se encontram em mais de 100 tipos no organismo humano, são moléculas pequenas e não são armazenados pelas glândulas, mas sim liberados imediatamente após a síntese. Os hidrofílicos são solúveis em água, dissolvidos no plasma e por ele deslocados até as células-alvo.
Os hormônios agem especificamente sobre a atividade de determinadas células, órgãos ou sistemas e desempenham a função de controlar processos do organismo como o crescimento, o metabolismo, a reprodução, circulação sanguínea, respiração e manutenção térmica do corpo. Atuam em pequenas concentrações, oferecem resposta a estímulos e podem ter ação inibidora ou excitadora. Geralmente apresentam vida média curta.
O Sistema Endócrino é o conjunto de glândulas responsáveis pela produção dos hormônios que são lançados no sangue e percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam.
Junto com o sistema nervoso, o sistema endócrino coordena todas as funções do nosso corpo. O hipotálamo, um grupo de células nervosas localizadas na base do encéfalo, faz a integração entre esses dois sistemas.
Sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas que apresentam como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são disponibilizados na circulação sanguínea pelas glândulas endócrinas como por exemplo o pâncreas, as suprarrenais, a tireoide ou diferentemente destas expelem substâncias para fora através das glândulas exócrinas como as sudoríparas.
Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso atua na coordenação e regulação das funções corporais.
Algumas das principais glândulas que constituem o sistema endócrino são: a hipófise, o hipotálamo, a tireoide, as suprarrenais, o pâncreas, as gônadas (os ovários e os testículos) e o tecido adiposo.
Os principais hormônios produzidos pela adeno-hipófise são o hormônio tireotrófico (TSH), que regula as atividades da glândula tireoide; o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que regula o córtex das suprarrenais; o hormônio folículo estimulante (FSH), que atua no crescimento dos folículos nos ovários e espermatozoides nos testículos; e o hormônio luteinizante (LH), que provoca a ovulação e a formação do corpo lúteo nos ovários e a produção de testosterona nos testículos.
Além dos hormônios citados anteriormente, a adeno-hipófise secreta outros hormônios, são eles: a prolactina, que estimula a produção de leite durante a gravidez e no período de amamentação; e o hormônio do crescimento, também chamado de somatotrofina ou GH.
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