Os dias mais frios não são um incômodo somente por causa do ar gelado e das roupas pesadas: eles também exigem uma série de cuidados extras com o corpo. Quando falamos do impacto do inverno na saúde, existe uma lista de problemas que podem ser mencionados.
A começar pelos resfriados e gripes que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afetam cerca de 3,5 milhões de pessoas todos os anos. Em seguida, o que é visto com mais frequência é: ressecamento da pele, agravamento de doenças respiratórias – como rinite, asma, sinusite, etc – aumento de riscos à saúde cardiovascular, apetite em excesso, maior risco de quedas e lesões, entre outros.
Mas você sabe por que tudo isso pode acontecer? Continue lendo nosso artigo e saiba mais sobre o assunto.
Não é à toa que, quando o inverno chega, diversas campanhas são feitas para ajudar a agasalhar a população de rua. Para se ter uma dimensão do impacto dos dias frios na saúde, podemos nos basear em um estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.
Nesse estudo, os pesquisadores indicam ser muito mais frequente o desenvolvimento de doenças ou óbitos devido ao tempo frio – e nem precisa ser um dia de frio extremo. Dentro desta análise, os cientistas perceberam que entre os anos de 2006 e 2010, das mortes associadas à temperatura, cerca de 63% estavam associadas à exposição ao frio. Enquanto isso, apenas 31% foram atribuídas ao calor.
Ademais, um artigo publicado no Environmental Health Perspectives, aponta que o tempo frio faz com o corpo perca calor mais rápido do que produz. Como consequência, o organismo utiliza a energia armazenada, podendo levar a um quadro de hipotermia. Nessa situação, a temperatura interna de cada pessoa estará abaixo dos 35ºC.
Dessa forma, o organismo sofrerá com:
Um aspecto que vale atentar-se é que, apesar de serem prováveis quando as temperaturas estão muito baixas, ainda é possível ter hipotermia ao tomar chuva, suar muito ou ficar imerso em água fria.
Agora que você já sabe os impactos generalizados, vamos entender como proteger a pele, o cabelo e a saúde cardiovascular durante os dias mais frios.
Nos dias frios, é comum que a umidade do ar fique abaixo da média ideal. Com isso, uma série de incômodos podem surgir, por exemplo: sensação de secura, aspereza e rachaduras. E a consequência disso? Em geral, podem surgir irritações cutâneas, coceiras e até mesmo eczema.
Outro dano para a pele é a perda de óleos naturais, causada por ventanias frias. Isso significa que, além de piorar a desidratação da pele, as áreas como mãos e lábios podem apresentar rachaduras bem visíveis.
Além disso, conforme explicado em matéria publicada pelo Guia da Farmácia Online, a dermatite atópica é uma condição crônica que no inverno pode ser agravada devido aos banhos excessivamente quentes e pelo uso de roupas de lã ou outros tecidos ásperos.
Para minimizar o impacto do inverno na saúde da pele, a Manipulaê pode te ajudar com produtos personalizados para hidratar a pele, como cremes e loções.
Como explicado anteriormente, o inverno também pode apresentar riscos para a saúde cardiovascular. Para quem possui problemas como a hipertensão ou insuficiência cardíaca, essas mudanças podem representar um risco adicional.
Isso porque, com o aumento da viscosidade sanguínea (grossura do sangue), o corpo está mais suscetível à formação de coágulos. Dessa forma, o paciente pode sofrer com derrames e ataques cardíacos.
Nesses casos, além da necessidade de manter-se bem aquecido e evitar exposição prolongada ao frio, recomenda-se também:
O ideal é que a pressão arterial seja controlada de forma mais rigorosa, o que pode exigir ajustes nas medicações (critério a ser avaliado pelo seu médico). Por fim, consumir pouca gordura e aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitamina D são medidas que devem ajudar a preservar a saúde e o bem-estar.
Outro fenômeno que pode acontecer nos dias mais frios é o aumento da queda de cabelo. De modo geral, o cabelo pode cair por excesso de oleosidade, banhos muito quentes, estresse, anemia, alterações hormonais, vitaminas A e B excessivas, uso de antidepressivos, entre outros.
No entanto, como explicou Bárbara Carneiro, dermatologista da Associação Brasileira de Medicina Estética (ABME) para o site da TV Cultura, “durante o outono e o inverno, o sol se põe mais cedo e as pessoas têm menos exposição à luz solar, o que pode causar o eflúvio telógeno, que é a queda fisiológica dos fios”. Junto a isso, o uso de água quente e secador de cabelo também corroboram para deixar os fios desidratados e quebradiços.
Para quem passa por dificuldades nesse quesito, algumas medidas podem ser tomadas. A começar pela identificação da causa, pois em alguns casos uma simples mudança de hábito pode resolver. Já em outras situações, pode ser necessário recorrer às misturas naturais como a máscara de abacate com azeite de oliva, ou babosa e jaborandi.
Por outro lado, para quem procura soluções mais práticas, produtos manipulados podem ser a melhor alternativa. Neste caso, a Manipulaê sugere algumas fórmulas para você tentar, através deste link.
Por fim, mas não menos importante, o tempo frio costuma aumentar a frequência de problemas nas vias respiratórias. E os motivos para isso são vários.
De acordo com o pneumologista Carlos Carvalho, do Hospital do Coração (HCor), em dias muito frios há uma grande perda de água e calor. Quando as vias respiratórias são atingidas por um ar mais seco e frio, há uma piora do sistema respiratório, que reduz a produção de muco eliminado pelas glândulas das vias aéreas, na qual existem enzimas e anticorpos protetores.
Com o frio, o transporte do muco das vias aéreas inferiores para as superiores fica comprometido e faz com que as doenças respiratórias se proliferem com maior facilidade”, explica o especialista.
Assim, a junção do fator via respiratória comprometida e menor circulação do ar, além de maior tempo de permanência em locais fechados, pode levar a doenças causadas por vírus, como gripes, resfriados e Covid-19.
Em paralelo, as mudanças de temperatura podem corroborar para quadros de sinusite, asma, rinite (que pode ser alérgica ou infecciosa) e pneumonia. Nesses casos, as farmácias de manipulação oferecem fórmulas que podem ajudar no tratamento, como a ebastina e a nimesulida manipuladas.
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