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22 de agosto de 2023

Já ouviu falar sobre câncer renal? Esse é um dos termos para falar sobre o câncer no rim, que também é conhecido como carcinoma de células renais (CCR). Isso significa que esse tipo de câncer tem como origem os rins, e pode afetar outros órgãos na parte posterior do abdômen. 

Desde a década de 1980, o câncer nos rins é visto com maior frequência nos diagnósticos médicos. Segundo o Instituto Vencer o Câncer, a incidência dessa doença aumenta 2% a cada ano - ou seja, todos os anos são diagnosticados 2% de casos a mais do que no ano anterior. 

Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que o câncer no rim é um dos 14 tipos mais comuns de câncer no mundo, apresentando mais de 400 mil diagnósticos e 170 mil óbitos só no ano de 2020, por exemplo. Para os brasileiros, o câncer renal é o 13º mais comum: são cerca de 12 mil diagnósticos e 4 mil mortes por ano.

Entre os diversos cânceres, é verdade que o câncer no rim é um dos mais letais. No entanto, isso acontece principalmente devido ao diagnóstico tardio. Entenda mais no artigo abaixo. 

Localização e função dos rins

Antes de analisarmos o câncer renal, vale a pena entender primeiro qual a função do rim e os sinais que ele dá quando algo não vai bem. Conforme explicado no Portal Drauzio Varella, os rins são duas glândulas, cujo formato lembra um grão de feijão. 

Para localizá-los, basta lembrar que os rins estão logo atrás do abdômen e ao lado da coluna vertebral – com o rim direito abaixo do fígado e o esquerdo logo abaixo do baço –, enquanto em cima dele, o que há é a glândula adrenal. 

No que se refere à função, podemos dizer que os rins existem para filtrar do sangue as substâncias que podem ser danosas para o corpo, como a amônia, uréia e o ácido úrico. Junto a isso, os rins permitem que outros elementos – como cálcio, fósforo, sódio e etc – mantenham-se em quantidades equilibradas. 

Assim, o pH do sangue consegue manter diariamente o mesmo aspecto e ainda produz hormônios, que ajudam a regular demais aspectos fisiológicos do organismo.

Quando se preocupar com a saúde dos rins

Cada câncer possui sua própria forma de se manifestar no organismo. Quando o assunto é câncer no rim, a preocupação dos especialistas se dá pela ausência de sintomas quando a doença ainda está no início. Porém, conforme o tumor se desenvolve, alguns sintomas podem surgir, como:

  • Dor nas costas ou flancos;
  • Sangue na urina;
  • Fadiga;
  • Perda de peso inexplicável;
  • Pernas e tornozelos inchados.

Entretanto, esses sintomas também podem representar alertas de outras doenças e, por esse motivo, o diagnóstico precoce de um câncer renal pode ser ainda mais desafiador. 

“O ideal é descobrir o tumor quando ele tem até 5 cm, porque assim é possível removê-lo cirurgicamente”, recomenda o médico urologista Roni Carvalho Fernandes, da Sociedade Brasileira de Urologia em coletiva de imprensa sobre o Câncer Renal, em parceria com a IPSEN – empresa de biotecnologia com foco em doenças raras e oncológicas – e outras organizações de oncologia.  

Causas, fatores de risco e sintomas

Estima-se que os tumores renais representem cerca de 3% das neoplasias malignas do mundo. Isso porque o câncer no rim – principalmente o de carcinoma de células renais – não causa sintomas quando a doença ainda está no início. 

A consequência disso é a disseminação do câncer pelo corpo, até que os sintomas começam a aparecer quando o quadro clínico está bem avançado e oferece respostas menos eficazes ao tratamento.

Até hoje, não se sabe exatamente o que pode desencadear um câncer em uma pessoa. No entanto, alguns elementos podem tornar uma pessoa mais suscetível. Por exemplo:

  • Doença renal crônica
  • Obesidade
  • Tabagismo – Fumantes apresentam risco maior de desenvolver câncer no rim, quando comparados a não fumantes.
  • Hipertensão arterial – Quanto mais elevada for a pressão arterial, maior será o risco maior de desenvolver um câncer.
  • Histórico familiar – Aqueles que possuem parentes de primeiro grau que tiveram câncer renal podem ter mais suscetibilidade a ter a mesma doença.

Diagnóstico e estadiamento

Quanto mais precoce obter o diagnóstico, mais provável é do tratamento trazer bons resultados para o paciente. Para isso, os médicos costumam recorrer a duas formas de exames, a biópsia e exames de imagem.

No que se refere aos exames por imagem, eles podem ser: ultrassonografia do abdome, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Todos esses permitem identificar partes massivas nos rins e avaliar o tamanho do tumor.

Em outros casos, pode ser necessário também realizar um exame de biópsia. Nessa investigação, uma amostra do tecido é retirada para análise laboratorial e identificação de qual tipo de câncer é aquele.

Depois de tudo isso, o diagnóstico pode ser concluído e a atenção é então direcionada para identificar a extensão da área danificada do rim – além do estadiamento, que é o quanto o câncer está se espalhando pelo corpo.    

Uma técnica comum para fazer a análise de estadiamento é o TNM, um sistema que avalia o tumor primário (T), o quanto os linfonodos regionais foram afetados (N) e se há presença de câncer (metástase) em áreas distantes (M).

Opções de tratamento

As opções de tratamento para o câncer no rim dependem do estágio da doença, das características específicas do tumor e da saúde geral do paciente. As principais abordagens incluem:

  • Cirurgia – A cirurgia é a principal opção de tratamento para o câncer renal localizado. Nefrectomia parcial ou total pode ser realizada para remover o tumor e, em alguns casos, parte do rim afetado. Para cirurgias, o ideal é que o tumor tenha no máximo 5 cm de extensão. 
  • Imunoterapia e Terapia Alvo – Essas terapias têm mostrado resultados promissores no tratamento do CCR avançado. A imunoterapia estimula o sistema imunológico a combater as células cancerígenas, enquanto a terapia alvo direciona proteínas específicas envolvidas no crescimento e na disseminação do tumor.
  • Radioterapia – A radioterapia pode ser usada para tratar o câncer renal em casos bem específicos. Ela ajuda a aliviar sintomas em metástases ósseas ou em situações em que a cirurgia não é uma opção viável.
  • Quimioterapia – A quimioterapia nem sempre é eficaz no tratamento do câncer no rim. No entanto, ainda pode ser utilizada em casos avançados ou em combinação com outras terapias.

É importante lembrar que o tratamento do câncer é complexo e requer uma abordagem multidisciplinar que possibilite ao paciente lidar com os impactos físicos e emocionais provocados pela descoberta da doença.

Para complementar o tratamento medicamentoso, o paciente também pode fazer o uso de fórmulas manipuladas - que nada mais são do que medicamentos feitos em dosagens personalizadas para as necessidades, características e restrições de cada paciente.

As fórmulas manipuladas são sempre prescritas por um médico (neste caso, um oncologista) e apresentam vantagens bastante relevantes para pessoas que precisam tomar diversos remédios em único dia. Isso porque elas permitem a combinação de mais de um princípio ativo, além de nutrientes, antioxidantes ou compostos naturais que possam ter um impacto positivo na resposta do corpo ao tratamento do câncer.

Além disso, são projetadas para minimizar os efeitos colaterais e, com isso, melhoram a qualidade de vida do paciente durante os processos terapêuticos, ao mesmo tempo que aumentam sua adesão ao tratamento.

No caso do câncer ou outras condições renais, a Manipulaê, farmácia especializada na produção de medicamentos manipulados, personaliza o tratamento para cada paciente, levando em conta as informações contidas na receita prescrita pelo oncologista.

Por fim, vale ressaltar que cada paciente é único. Portanto, para ter um tratamento adequado, é necessário realizar um bom acompanhamento com um médico e uma equipe especializada. Além disso, o apoio emocional e psicológico durante o tratamento é essencial para enfrentar os desafios que o câncer no rim pode trazer — tanto para o paciente quanto para seus familiares.

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