O Favipiravir é um medicamento antiviral, que foi desenvolvido com atividade contra muitos vírus de RNA, pela Toyama Chemical, no Japão. Em fevereiro, foi submetido a experimentos na China para o tratamento do Covid-19.
Segundo o jornal britânico The Guardian, as pessoas que contraíram o Covid-19 e que fizeram o tratamento adequado do medicamento Favipiravir, a recuperação foi mais rápida, cerca de quatro dias após o diagnóstico da doença. As pessoas que não fizeram o tratamento tiveram uma recuperação média de 11 dias. Além da recuperação, o Favipiravir proporcionou melhorias pulmonar em cerca de 91% dos pacientes tratados.
Através dos experimentos aplicados nos pacientes infectados no Japão, as autoridades médicas da China acreditam que esse medicamento possa tratar pacientes com Coronavírus. No entanto, uma fonte do ministério da Saúde do Japão ressaltou que apesar dos resultados positivos, para os sintomas mais graves, a droga não era tão eficiente. Com base nas informações do The Guardian.
Conforme abordamos no artigo anterior, em 2016 a fórmula do Favipiravir foi utilizada para combater o surto do vírus do Ebola na Guiné.
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O Favipiravir tem demonstrado ação eficiente contra os vírus da gripe, vírus de oeste do Nilo, vírus da febre amarela, febre aftosa, flabivírus, arenavírus, bunyaviruses e alfavus. Entre outros casos, o favipiravir mostrou eficácia limitada contra o vírus zika em estudos com animais, porém, foi menos eficaz comparado a outros antivirais, como: MK-608. Outro ponto importante é que apresentou eficiência no tratamento contra a raiva, através de experimentos realizados em alguns seres humanos infectados com o vírus.
Recentemente o Japão enviou Favipiravir para mais de 40 países, para realizarem o testarem no tratamento da Covid-19. O medicamento que atua impedindo a progressão da doença nas células.
A Kaneka Corporation fechou uma parceria com a Fujifilm, para fornecer insumos e garantir a produção em larga escala do Favipiravir. No Brasil, existe um registro de patente da droga com a validade de até 2023. Porém, aguarda anuência da Anvisa.
Primeiramente, a palavra vírus vem do latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina, mas precisamente utilizado para descrever os vírus biológicos. Os vírus são seres pequenos, medem menos de 0,2 um.
Trata-se de uma partícula basicamente protéica que pode infectar organismos vivos. Os vírus são parasitas obrigatórios que se reproduzem pela invasão e possessão auto reprodução celular.
No caso, o vírus RNA – Ribo Nucleic Acid é composta de nucleotídeos, podendo ser encontradas no núcleo e espalhas por todo o citoplasma da célula.
Por sua vez, a molécula de RNA é estruturada em uma simples cadeia, composta por diversos nucleotídeos. Através de fórmulas como: RNA transportador, o mensageiro e ribossômico.
Os vírus de RNA de fita simples são divididos naqueles com RNA de senso positivo e senso negativo. Portanto, os vírus de DNA naturalmente demandam no núcleo da célula hospedeira e os vírus de RNA demandam no citoplasma. Sendo que em alguns casos, o vírus de RNA, denominados retrovírus, usam outro método de replicação.
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