A astaxantina é um carotenóide considerado um potente antioxidante. Foi descoberta no ano de 1938 em lagostas e era utilizada para realização de pigmentação na aquicultura. Em torno de 1991 foi aprovada como suplemento alimentar após aprovação em suas características antioxidantes, precursor da vitamina A, desempenho biológicos dentre outros. Atualmente as pesquisas com astaxantina está sendo muito estudada devido aos benéficos observados na saúde humana.
A astaxantina é um carotenoide que possui pigmento avermelhado, sendo encontrado em diversos microorganismos, algas, animais marinhos como camarão, lagosta, peixes, crustáceos, Krill dentre outros. É solúvel em gordura e insolúvel em água, ela não pode ser sintetizada por animais, mas acumula-se nos tecidos ao se alimentar de fontes que contém a astaxantina.
Dependendo do tipo de alimento e fonte natural de astaxantina pode haver outros carotenódes como por exemplo o beta-caroteno, luteina, cantaxantina dentre outros com efeitos biológicos diferentes.
A astaxantina atua como cofatores em processos metabólicos evitando a ativação de vias que atuariam desencadeando os processos inflamatórios no organismo. A inflamação quando não controlada pode contribuir para o desencadeamento e surgimento de algumas doenças. A astaxantina tem como característica bloquear as vias de sinalização NF-κB e evitar a expressão gênica de alguns mediadores envolvidos na inflamação como a interleucina-6 (IL-6) e TNF-α.
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A obesidade também é considerada uma doença inflamatória e está relacionada a contribuição para o desencadeamento de diferentes doenças como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e outras. A introdução da astaxantina como suplemento está associada a benefícios desse quadro devido a sua ação na inflamação. Além da inflamação a astaxantina também auxilia na prevenção do ganho de peso, reduz colesterol, triglicérides, atua como cardioprotetora, auxilia na pressão arterial e controle do metabolismo do açúcar dentre outros benefícios.
- Melhora o desempenho esportivo
- Reduz a inflamação
- Auxilia na manutenção do peso
- Auxilia na fadiga
- Melhora a saúde cardíaca
- Neutraliza a ação dos radicais livres
- Previne doenças de ordem inflamatória
A astaxantina parece ter efeito positivo na atividade física devido a sua ação na melhora da fadiga muscular e desempenho físico. Apesar de mais estudos serem necessários para elucidar a ação da astaxantina, por ser um potente antioxidante ela tem promovido diversos benefícios a saúde. Um estudo realizado para observar o efeito da astaxantina na força e resistência muscular mostrou que o grupo que usou a astaxantina conseguiu realizar mais reflexões de joelho como agachamento em comparação ao grupo placebo.
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Nosso cérebro é vulnerável aos efeitos causados pelo estresse oxidativo que pode ser devido a sua alta demanda por oxigênio, além da abundância de células lipídicas que são susceptíveis a peroxidação. As doenças consideradas neurodegenerativas podem ser caudas por algum distúrbio. Alguns desses tipos de doenças são Alzheimer, Parkinson, esclerose lateral amiotrófica e a doença de Huntington.
O processo de envelhecimento pode contribuir para o surgimento dessas doenças relacionadas ao estresse oxidativo e por esse motivo a procura por antioxidantes tem aumentado e a astaxantina tem sido um antioxidante de grande relevância para esses casos devido ao seu poder antioxidante, minimizando os efeitos causados pelos danos as células.
No caso de doença de Alzheimer por exemplo os efeitos protetores dos carotenoides como a astaxantina estão associados a capacidade desse carotenoide em inibir a agregação do peptídeo β-Amilóide (Aβ) que estão associados a patogênese dessa doença.
A astaxantina é considerada um potente antioxidante devido a sua capacidade em eliminar ou neutralizar a ação do radical livre nas células. Esse carotenoide possui ação também na potencialização de enzimas com atividades protetoras como a catalase, superóxido-dismutase e glutationa que auxiliam na eliminação de substâncias indesejáveis ao organismo.
Os estudos realizados mostram a atividade anticâncer da astaxantina através do impedimento do crescimento das células tumorais como as de mama, fígado, estomago, colón dentre outros.
Não se observou efeitos colaterais de relevância em estudos com a utilização da astaxantina. Todo suplemento deve ser consumido após avaliação de um especialista. Consultar um especialista é importante para que a dose seja individualizada e os objetivos com a utilização do produto seja alcançada de forma satisfatória.
A pele é considera uma barreira pela qual nosso organismo interage com o meio externo e que sofre inúmeras alterações ao longo dos anos. Durante o envelhecimento a pele sofre ação do estresse oxidativo, exposição a raios solares que favorecem ao envelhecimento da pele. Vários são os eventos associados ao envelhecimento como danos no DNA, produção reduzida de antioxidantes e outros.
A astaxantina atua no reparo do DNA, ação anti-inflamatória, antioxidante, reforço imunológico melhorando a saúde da pele prevenindo o seu envelhecimento.
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Foi observado através de estudos o efeito antienvelhecimento com a utilização de astaxantina. Os pesquisadores puderam observar que o uso oral ou tópico de astaxantina auxilia na prevenção dos efeitos da radiação UV-A nas rugas mostrando uma melhora na condição da pele tanto em homens quanto mulheres.
Esse carotenoide apresenta benefícios para pessoas que possuem degeneração macular e também efeito protetor nas pessoas com pressão intraocular.
A astaxantina pode ser encontrada em lojas de produtos naturais, farmácias, sites de suplementos, lojas de suplementos ou em farmácias de manipulação. Os carotenoides como a astaxantina presente em alimentos ou suplementos contribui para a manutenção da saúde devido aos efeitos benéficos que podem promover ao entrar no organismo. Os seus efeitos benéficos estão associados à sua capacidade em reduzir uma gama de doenças que estão relacionadas a processos inflamatórios.
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Nutricionista Mestre em Ciências dos Alimentos pela Faculdade de Ciências. Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. No Laboratório de Dieta, Nutrição e Câncer.
