farmácia de manipulação
farmácia de manipulação
Tempo de leitura: 3 minutos
10 de agosto de 2023

Ao longo da vida, todos nós iremos passar por momentos e situações que nos deixam estressados e/ou ansiosos. Esses sentimentos são naturais ao ser humano, mas podem trazer prejuízos se forem excessivos, durarem muito tempo ou se não receberem o devido tratamento. Por isso, saber como lidar com eles no dia a dia é muito importante! 

Lívia Barbosa, psicóloga especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental da Vitat, explica que o estresse, por exemplo, é uma resposta do corpo a situações que ele considera extremas – denominadas estressores. “Esses estressores são percebidos pelo indivíduo como desgastantes, ameaçadores ou que colocam em risco o seu bem-estar”, ela diz. 

Um divórcio, um trabalho novo, ficar desempregado, começar ou terminar os estudos, problemas financeiros e mudança de cidade são exemplos de eventos que podem nos deixar mais estressados. Além disso, outros fatores externos potencializam o problema, como trabalho em excesso e ficar muito tempo em lugares barulhentos e movimentados.

Quando devo me preocupar com os sintomas de ansiedade? E o que fazer?

Apesar de ser uma resposta natural do corpo, isso não quer dizer que o estresse é inofensivo quando em excesso e não tratado. Contudo, como descobrir se o sentimento está passando dos limites? 

Lívia afirma que a primeira forma de avaliar é observar a si mesmo. “É importante identificar como você tem lidado com problemas do dia a dia: se você tem pensado excessivamente neles, se tem conseguido resolver a maioria deles ou se está tendo dificuldades para isso. Um sinal importante é quando percebemos que não estamos conseguindo lidar com as dificuldades”, explica. 

Com o tempo, também podem surgir sinais que indicam que está na hora de pegar mais leve: 

  • Falta de paciência com as pessoas – mesmo aquelas que amamos; 
  • Sentimentos de irritação e ansiedade com situações simples - o que pode piorar as relações sociais; 
  • Maior suscetibilidade a doenças que dependem do sistema imunológico.

Nessas horas, contar com o acompanhamento psicológico é essencial. “Em um processo de psicoterapia, o psicólogo deverá ajudar a pessoa a pensar nas melhores estratégias para lidar com as situações vivenciadas, de acordo com as melhores evidências científicas e com as preferências e particularidades daquele paciente”, conta a especialista. 

Leia também: Pressão alta emocional: como o estresse pode causar hipertensão

Como controlar o estresse e a ansiedade no dia a dia?

Além disso, alguns cuidados e hábitos podem ajudar a deixar a rotina mais leve – o que aumenta o bem-estar! Confira: 

Trabalhe a causa do estresse

Vale tentar reconhecer o motivo do estresse e apontar soluções para amenizá-lo. “Se o problema é financeiro, por exemplo, é relevante pensar em opções, de preferência em conjunto com outras pessoas que você confia. Talvez um curso de educação financeira, um empréstimo ou um corte de gastos ajudem você a ter a perspectiva de que o problema é temporário e pode ser enfrentado.”

Desse modo, é possível enxergar a luz no fim do túnel. “Isso ajuda na nossa percepção de autoeficácia, o que leva a um ciclo virtuoso no qual agimos para mudar a situação estressora e passamos a acreditar que temos mais capacidade para lidar com situações posteriores”, ela complementa. 

Exercícios de relaxamento

Ao mesmo tempo, também podemos praticar a nossa resposta ao estresse. A psicóloga cita exercícios de relaxamento que costumam auxiliar nesse processo, como o relaxamento muscular progressivo.

Trata-se de uma técnica desenvolvida por Edmund Jacobson que usa a tensão e o relaxamento de diferentes partes do corpo para trazer mais conforto e bem-estar. O melhor? Eles são simples e podem ser feitos em casa.

Mindfulness

Outra alternativa que vem sendo bastante estudada é a prática de meditação Mindfulness. Ela tem como principal objetivo levar o indivíduo à atenção plena – ou seja, deixá-lo mais conectado ao aqui e ao agora. Isso pode trazer vários benefícios: 

  • Menos foco em preocupações do passado; 
  • Melhor observação das reações físicas e psicológicas frente a um problema; 
  • Mais regulação emocional. 

Fitoterapia

A técnica estuda as funções terapêuticas de plantas e vegetais. Muita gente a utiliza como um complemento no manejo do estresse – ao lado da psicoterapia e de outras estratégias. 

Passiflora, valeriana, camomila e mulungu são exemplos de plantinhas usadas para acalmar os ânimos. Na fitoterapia, podem ser ingeridas em forma de chás, sucos e xaropes, ou em comprimidos, pomadas, cremes e géis manipulados. 

Se você se interessou pela fitoterapia, é muito importante consultar um médico especializado no assunto antes de adotá-la. Afinal, ele saberá indicar quais os melhores vegetais e ativos para o seu caso, bem como quando e quanto consumir de cada um. 

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