O Aciclovir ajuda na infecção por herpes simples, que está entre as virais de maior prevalência no mundo e é considerada pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Conforme a instituição, no mundo, dois terços dos indivíduos com menos de 50 anos são afetados pelo vírus do herpes tipo 1, que é uma infecção incurável. Cerca de 3,7 bilhões de pessoas desse grupo têm esse tipo de vírus, ou seja, 67% da população mundial.
Um dos medicamentos indicados para o tratamento da herpes é o Aciclovir. O produto tem ação antiviral, está disponível em creme, comprimidos, injetável ou pomada oftálmica.
Por isso, vamos falar mais sobre essa infecção e como o Aciclovir pode ser a solução dos seus problemas.
O Aciclovir é indicado para o tratamento de herpes simples (que se caracteriza pelo aparecimento de pequenas bolhas agrupadas na pele); herpes zoster (chamada popularmente de cobreiro) e na prevenção de infecções recorrentes por Herpes simples. Estudos demonstram que o tratamento precoce de Herpes zoster com aciclovir reduz a dor, além de tratar pacientes seriamente imunocomprometidos.
O aciclovir é uma substância ativa que atua bloqueando os mecanismos de multiplicação do vírus, impedindo que eles se multipliquem e infectam novas células.
O aciclovir não deve ser usado por pessoas que tenham alergia a qualquer um dos componentes da fórmula.
Em pacientes com insuficiência renal, o aciclovir deve ter sua dose reduzida. Para idosos, a indicação é que seja considerada a redução na dosagem, tendo em vista que estes pacientes normalmente têm a função renal alterada.
Esses dois tipos de pacientes possuem risco aumentado de desenvolver efeitos adversos, logo, precisam ser monitorados cuidadosamente.
Pacientes que estejam recebendo altas doses de Aciclovir devem manter uma boa hidratação.
No caso de pacientes grávidas a atenção deve ser maior, sendo que o uso de aciclovir deve ser considerado apenas quando o benefício potencial for maior que a possibilidade de riscos para o feto.
Durante um tratamento de Herpes simples em adultos, um comprimido de aciclovir de 200 mg deve ser ingerido cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se a dose noturna.
O tratamento precisa ser mantido por cinco dias, mas deve ser estendido em casos de infecções iniciais graves.
Em pacientes gravemente imunocomprometidos ou com distúrbios de absorção intestinal, a dose pode ser duplicada ou, alternativamente, pode-se considerar a administração de doses intravenosas.
A administração das doses deve ser iniciada tão cedo quanto possível, após o surgimento da infecção. Para os episódios recorrentes, isso deve ser feito, de preferência, durante o período prodrômico ou imediatamente após aparecerem os primeiros sinais ou sintomas.
Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com os comprimidos de aciclovir são dor de cabeça, tontura, enjoos, vômito, diarreia e dores no abdômen, coceira e vermelhidão, protuberâncias na pele que podem piorar com exposição ao sol, sensação de cansaço e febre.
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